quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Carta aberta a uma velha amiga

1.       Estivemos juntas não tem muito tempo e até que conversamos um tanto, mas, em geral, assuntos superficiais, nada muito profundo.
É certo que com a pouca proximidade física, alguns assuntos esfriam mesmo, mas porque a gente se permitiu isso?
Há algum tempo tenho dado mais atenção a isso pra tentar mudar. Quero me conectar (sem a conotação “internética” da coisa) de verdade com quem me faz bem, com quem eu amo já que hoje em dia -reza a lenda que isso é coisa dos tempos atuais- as relações andam tão superficiais e muitas vezes só através do mundo virtual (essa parte certamente é atual).

Quero mesmo dizer é que te quero bem, quero ter o cuidado contigo que acho que merecemos.
Temos nossos atritos, divergências de opinião, de postura diante da vida: ok, eu respeito isso, mesmo que ás vezes com certo esforço, confesso. Contudo, eu celebro nossas diferenças! Imagina se fôssemos todos iguais... que tédio.
Você é poderosa!
Olha pra sua vida agora, nesse exato momento: É tudo o que você escolheu.
E se as coisas não estão bem do jeito que você imaginava, lembre-se que tudo é opção.

É incrível quando a gente substitui o “tenho que” por “eu escolho”. Faz esse exercício por um momento, com algo qualquer que você hoje se sinta na obrigação. “-Ah! Eu tenho que trabalhar porque tenho que pagar minhas contas.” --> “Eu escolho trabalhar porque escolho pagar minhas contas, assim evito ficar com o nome sujo, tenho crédito,  continuo consumindo as coisas que tenho  vontade, que me dão prazer, que me sustentam (comida), minha casa, etc.”
São nossas escolhas! E de ninguém mais.
  
Muitas vezes é mais fácil se vitimizar, é natural do ser humano, e colocar a culpa no outro (na chuva, no companheiro, nos pais...) no entanto,  não há culpa. Somos todos co responsáveis pelo nosso status atual.
Há intervenções externas, obviamente, um monte de coisas que não estão sob nosso controle (ainda bem), mas a outra parte é com a gente.
  
Nossas relações são o que dedicamos a ela. E se não estão o que desejamos, não é culpa do outro. Olhe para suas atitudes e faça como você quer. E é isso que estou fazendo aqui, agora.
Você é um ser de luz e espero, de todo coração, que se olhe com carinho, se reconheça, saiba suas sombras – que só você pode conhecer – e as transforme para se sentir plena, feliz e equilibrada. A consciência e a fé fazem milagres.


Eu sinto muito. Me perdoe. Eu te amo. Eu sou muito grata! 
Beijos