sábado, 27 de dezembro de 2014

Calcinha Amarela

Ontem fui dormir deprimida depois de ver a retrospectiva 2014 na globo. Me sinto minha vó falando isso, mas é nada mais que a verdade: só passou tragédia, desgraça, notícia ruim! Me apeguei em duas ou três coisas boas que vi, como a postura humilde, encantadora e apaixonante do Papa Francisco, para tentar dormir em paz. E acordei mais feliz! Esse final de ano sempre me traz um sopro de esperança, uma sede de mudança e um clima de renovação incrível! Aquela vontade de fazer tudo diferente, no mundo e na minha vida!

Por isso, o réveillon pra mim é um verdadeiro ritual. Roupa nova, porque, de velho, já basta o ano que passou! De preferência, tudo branco, porque a coisa mais importante, depois da saúde, é a paz: na alma, no espírito, no coração e no mundo! Boas companhias, positividade, “good vibes”, como se diz por aí. Meia-noite ao ar livre, pra captar todas as boas energias possíveis. E champagne pra dentro, porque ninguém é de ferro! 

Como sempre passo de branco, geralmente compro uma calcinha colorida pra focar naquilo que mais desejo depois de saúde e paz. Nos últimos anos, confesso, foi só calcinha rosa! Amor, amor, amor. Quem não quer? Eu, mais do que tudo! Mas não do jeito que tem aparecido. Cansei de amores difíceis, sofridos, não correspondidos. Esses que fazem a gente sofrer sem valer a pena, sem recompensa boa no final. Então, vou parar de pedir. Porque sei que, quando for pra ser, ele virá e não há calcinha bege que faça dar errado!

Esse ano vou passar de calcinha amarela, porque eu quero é dinheiro! Dinheiro pra investir em mim, fazer mais coisas que gosto, comprar uma câmera, estudar fotografia, continuar no pilates, sair com meus amigos, presentear quem eu amo, poupar um pouco mais e, principalmente, viajar muito! Eu mereço porque tenho trabalhado demais e com muita dedicação!

Esses dias recebi uma carta linda, onde dizia: “2015 tem promessas de dias incríveis, e serão.” Sim, tenho certeza que serão! Em maio vou realizar meu sonho de voltar a Europa, dessa vez pra Itália, em melhor companhia, impossível! Como não acreditar que 2015 tem tudo pra ser maravilhoso?! No mais, só depende de mim, e tenho certeza que farei um bom trabalho. Pelo menos vou me esforçar muito para ser feliz! 

E minha primeira promessa é a seguinte: Monto acampamento naquele Vaticano, mas não vou embora sem ver o Papa! <3

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Autobiográfico

Ela é bonita. Não nos padrões de beleza atual, alguns quilos a mais, outros centímetros a menos, mas ela sabe que é bonita sim. De uma maneira simples, espontânea e natural. Tem uma timidez tardia que não sabe exatamente se é encantadora ou cafona. Talvez um pouco fora de moda, mas o que se pode fazer?

Ela não entende de política, muito menos de futebol. Mas ama poesia! E sabe que isso está nos pequenos detalhes do dia-a-dia. É apaixonada por filmes franceses e vive se imaginando como personagem de um. Às vezes gostaria que sua vida tivesse um pouco mais de emoção!

Ela tem os lábios pintados de vermelho que carregam sempre um sorriso. E se sente livre quando coloca a mochila nas costas e o pé na estrada. Ela gosta de cantar de olhos fechados e dançar com os braços para cima. Escreve e lê. Ama fotografar e ser fotografada. Quando cozinha, coloca muito amor – e às vezes muito sal também! 

Ela tem um coração partido em mil pedaços, que ainda se contorce de dor quando pensa naquele cara. Mas, apesar dos cacos, é um coração cheinho de sonhos doces! Ela sabe do seu valor e vive proclamando seu discurso de amor próprio – sim, ela se ama verdadeiramente! – mas, no fundo, vive se perguntando o que, afinal, há de errado com ela.

Já faz muito tempo desde os seus 16 anos, mas ela continua com tantas dúvidas e inseguranças quanto as de uma adolescente. Só que as questões são outras, tão mais maduras quanto complexas. Às vezes parece uma doida! E está sempre mudando. Tem uma sede infinita de aprender. Ela está prestes a fazer 30 anos e ainda é uma menina...

Essa menina sou eu!

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Conselho

Deixa de tristeza, menina. Se vista com seu melhor sorriso e vá ser feliz! Porque felicidade encontra felicidade, e tristeza só atrai coisa ruim. Chora o que tem que chorar, tira esse aperto do peito. Depois, jogue a mochila nas costas e vá viajar. Pra enriquecer a alma, conhecer lugares novos, outras pessoas. Sem expectativas. Porque, por mais clichê que possa parecer, as melhores coisas vêm quando a gente menos espera. E, pra isso, é preciso que você esteja de bem com você mesma.

Coloca o seu vestido mais bonito e sai pra dançar! Porque a beleza está principalmente na leveza! Da alma, do espírito e do coração. Todas essas mágoas, as mensagens ignoradas, os amores não correspondidos, as histórias tão queridas, mas não vividas, tudo isso passa. Mas é preciso que se deixe ir, para coisas novas virem. Como um ciclo. Como a vida que se renova. 

O mundo não foi feito pra tua tristeza, não. Tem que parar de achar que não merece! A felicidade vem para todo mundo, por que com você há de ser diferente? Seu coração está cansado, calejado, mas é puro e sincero. Só quer alguém pra dividir essa vidinha. E vai encontrar, porque você merece sim. E merece muito! 

Mas pare de colocar o foco todo nisso. Enquanto não acontece, amigos, boa música e uma garrafa de vinho podem ser uma ótima saída! Pare de comparar tua vida com a dos outros e viva mais a sua própria vida! Pare de pedir e agradeça mais, a gratidão é uma das maiores virtudes daqueles que consideramos vencedores e felizes! Pare de se ressentir pelo que não viveu e seja grata por tudo que já viveu! E que ainda há de viver. E nunca, nunca se esqueça, que sua melhor companhia é você mesma! A sua felicidade mora somente em você!

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Silêncio

E ontem, não sei por que cargas d’água, eu resolvi mandar uma mensagem. Depois de mais de um mês afastada, a pessoa vai e faz essa bela merda. É que, no fim das contas, quem disse que não queria mais nada, fui eu. E como fiquei sofrendo que nem cachorro sem dono, resolvi me certificar se não havia mesmo alguma possibilidade de volta.

Pois bem, não havia. Não há. Ele não disse com essas palavras, na verdade ele não disse nada. Depois de apertar a setinha de enviar e verificar o whatsapp a cada meia hora, o que recebi em resposta foi um longo e doloroso silêncio. Tudo bem. Às vezes o silêncio pode dizer mais que muitas palavras. E, pra bom entendedor, meia – ou nenhuma – palavra basta. Pelo menos ninguém pode dizer que eu não tentei...

Eu sempre digo que sei quando e como virar a página, e sei mesmo, mas gosto de saber também que eu fiz tudo que podia. E eu fiz. O que podia e o que não podia. Eu quis muito que desse certo! Mas não deu. Então, é hora de seguir em frente. Sem chororô. Porque bom é quando o sentimento é recíproco! Essa história ficar correndo atrás não é comigo não. Não é possível que, com tanta gente no mundo, o meu amor seja justamente esse que não me quer! 

Então chega. Tempo de sofrer esgotado. Bola pra frente, vida que segue. Que venham outras histórias, outras pessoas, outras possibilidades, outros vinhos, outros planos, outros desejos, outras viagens. Que venham dias ensolarados, noites estreladas, abraços apertados e beijos apaixonados! Que venha tudo que eu desejo, porque eu sei – e só eu sei o quanto – eu mereço!


"Calma, tudo está em calma
Deixe que o beijo dure
Deixe que o tempo cure
Deixe que a alma
Tenha a mesma idade
que a idade do céu"




segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Beleza pura e simples

Eu sou apaixonada por arte! Não tenho nenhum talento especial, mas sou admiradora de tudo que é capaz de tocar e transformar. Cinema, teatro, artes manuais, pintura, música, poesia, literatura, desenho. E uma das grandes vantagens da Internet é o poder de disseminar novos talentos e fazer com que essa enorme variedade cultural chegue até a gente com uma facilidade e rapidez incríveis! Entre curtidas, compartilhamentos e muita baboseira, tenho visto muita coisa boa também, e resolvi mostrar aqui! :)

Por exemplo, quem nunca ouviu falar da página “Eu me chamo Antônio”? O garoto que escreve/desenha em guardanapos, começou a postar suas artes no facebook e virou febre! Poesia pura, simples, inteligente e profunda. O sucesso foi tanto que virou até livro - eu tenho, claro!

Para ver mais, clique aqui!

Ainda sobre poesia, uma outra página que amo é a "Desestilo", do querido Bruno P. Não é a primeira vez que falo do Bruno aqui, mas virei fã, fazer o que?! Um cara muito sensível, que escreve maravilhosamente e faz uma poesia que é uma delícia, com versos curtos, divertidos e cheios de sentimento. Um estilo meio Leminski que eu amo!
 
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Eu sempre gostei de quadrinhos/tirinhas; turma da Mônica e Charlie Brown estarão para sempre no meu coração! Tem também o "Armandinho", que é mais recente, mas também muito famoso, e quem não ama? 

 
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Mas recentemente descobri duas páginas de ilustrações que me conquistaram! Uma é a "Re.começo", da Andressa Munhoz, uma menina de 17 anos que é puro talento, olha só!

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E a outra é Anna Bolenna – A perturbada da corte. Quem faz os quadrinhos é a Amanda, mas ela assina como Bianca (nome artístico, há!) e faz uns quadrinhos que são demais! Sabe essas coisas que a gente se identifica? É muito bom!

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E pra fechar, eu não poderia deixar de falar do meu primo Guto Respi que, além de um querido, é muito talentoso! Ele é ilustrador e, além de todas as lindezas que ele desenha, há um tempo começou uma série que interage desenhos com objetos. Simplesmente demais!

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Sou grata a todos esses artistas que alegram minha timeline e de alguma forma são capazes de melhorar o meu dia, todos os dias! Seja com uma poesia profunda ou uma ilustração divertida, eu sempre me identifico! Obrigada por me proporcionarem ARTE! <3

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Engano

Incrível como eu soube que era ele desde o momento em que o vi pela primeira vez! Em um bar, a gente se conheceu através de um amigo em comum. Mas, mesmo antes de sermos apresentados, eu não conseguia tirar os olhos dele. Não sei muito bem porque; não sei se foram os óculos, os dentes, o cabelo ou a bermuda xadrez; mas foi naquele exato momento em que eu me apaixonei.

Mil coisas em comum! ‘Tanto clichê, deve não ser’, pensei. E recuei. Ele avançou. E me conquistou! E eu soube de novo que era ele quando ele me levou para o seu apartamento e tomamos uma garrafa de vinho. E pela sua reação ao ver minha lingerie rosa choque. E pela forma como ele demonstrava ser um ótimo pai. E a cada SMS que chegava, eu tinha certeza: Era ele!

Era ele o cara que eu tanto procurava, alguém para tomar um vinho numa quarta-feira à noite e bater papo até as 3h da manhã. Alguém para passar o domingo inteiro junto, debaixo do edredom, assistindo a um bom filme – ou a um filme qualquer. Alguém com quem eu pudesse ser eu mesma, sem medo, sem frescura, sem vergonha. Alguém para quem eu pudesse cozinhar. Contar histórias. Rir. Sorrir. Admirar. E até amar! Uma pessoa que, quanto mais eu ficasse junto, mais eu tivesse vontade de ficar. Era ele!

Bem que me avisaram: Pega, mas não apega. Eu não dei ouvido, que graça tem começar uma história já com medo, sem coragem de se envolver? Então deixei rolar, como sempre faço! E me ferrei, como sempre acontece. Não morro disso mais não, mas que é muito chato se lascar toda vez, isso é. Não me iludi, mas me apaixonei, e isso implica muitas expectativas, por mais que a gente tente evitar.

Hoje, exatos quatro meses depois, eu ainda acho que é ele. Mas torço para que não seja, porque é muito triste alguém ser o seu grande amor e você não ser o grande amor dessa pessoa... Essas coisas tinham que ser sempre recíprocas! Então espero que eu só tenha me enganado mais uma vez. E que esse alguém que eu tanto procuro, ainda esteja por aí à minha procura também.

Eu podia jurar que era ele... Mas não, não era. Foi só mais um mero engano!

Talvez eu deva parar de procurar. “O amor vem pros distraídos”.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Resiliência

Resiliência. Esses dias, num momento de desânimo, ouvi isso de uma prima/amiga. Já tinha escutado e principalmente lido essa palavra muitas vezes, mas não sabia muito bem seu significado. Resiliência quer dizer: a capacidade de o indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas - choque, estresse etc. - sem entrar em surto psicológico. É uma combinação de fatores que propiciam ao ser humano condições para enfrentar e superar problemas e adversidades.

Já disse aqui uma vez que não tenho saco pra tristeza e depressão. Normalmente, sou de bem com a vida! E realmente não tenho do que reclamar, graças a Deus, tenho tudo que preciso: trabalho, saúde, fé, família unida, os melhores amigos do mundo, primos que são como irmãos, pais que fazem tudo por mim. Mas, mesmo assim, às vezes sinto falta de algumas coisas, como ultimamente daria tudo para ter mais tempo, paz e sossego! E o amor, ah, esse nem preciso dizer...

Estou num dos momentos mais tumultuados da minha vida, com minha avó – com quem eu moro – aos 86 anos, com uma vértebra quebrada e muito deprimida. Por mais que as pessoas ofereçam e dêem ajuda, é no dia-a-dia que o bicho pega de verdade. Faço tudo de boa vontade, mas não nego que seja muito cansativo.

Ando fazendo mágica para administrar o tempo e dar conta de tudo. Ajudar minha avó, meu pai (que não está doente, mas me pede tudo e eu sou incapaz de negar), trabalhar no mercado, trabalhar no bazar, ir ao ortopedista, pagar minhas contas, ir ao salão – porque, afinal, eu sou menina e mereço! Outro dia me olhei no espelho e levei um susto com minha sobrancelha! Hoje me peguei atravessando a rua que nem uma maluca com duas enceradeiras na mão para levar pro conserto! Hahaha!

Além de tudo, tem essa dor de cotovelo que não me deixa em paz. Quem manda ter coração mole (e burro)? Eu podia jurar que, dessa vez, era o cara certo... Só que não. O bom é que não dá nem tempo de sofrer! Mas confesso que à noite deixo cair algumas lágrimas no travesseiro... Minha vida não podia ser mais simples? Será que algum dia eu vou conseguir ter a MINHA própria vida?

Sei que meu drama pode parecer pequeno para outras pessoas, assim como a vida dos outros me parece sempre tão melhor que a minha! A grama do vizinho é sempre mais verde, ainda mais em tempos de redes sociais. No Instagram, todo mundo é feliz, bonito e perfeito! Mas a vida sem filtro é outra história... A verdade é que não é mais fácil para ninguém. Cada um é que sabe das suas próprias batalhas.

Por isso, não me dou o direito de me abater, muito menos de descontar meu stress nas outras pessoas. Ninguém tem culpa se minha vida está de cabeça para baixo! Aderi ao movimento #100happydays, o que me ajuda a reconhecer a felicidade em pequenas coisas do meu dia-a-dia. Tem sido ótimo! De manhã, o travesseiro já está seco e eu estou pronta para outra! E é isso aí, vida que segue... Uma hora tudo se ajeita! Ainda bem que existe mesmo essa tal de resiliência para não me deixar pirar de vez!

“Todo mundo que a gente encontra na vida está enfrentando uma batalha que você não sabe nada a respeito. Seja gentil com todo mundo. Sempre!”

Nesse caso, vale a máxima: Gentileza gera gentileza. Já dizia o velho e sábio profeta! :)


 

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Oh, happy day!

Você conseguiria ser feliz durante 100 dias seguidos? 

Quem me conhece e/ou acompanha o blog, sabe que eu amo o filme “O fabuloso destino de Amélie Poulain”. Não vou falar de novo sobre ele para não ficar repetitivo, mas, resumindo em uma frase para quem não conhece, a moral da história seria: Desfrutar dos pequenos prazeres e realizar pequenas ações a fim de melhorar a vida das pessoas e mudar o mundo. É possível, acredite!

Existe uma página no facebook que se chama Projecto Amelie (https://www.facebook.com/ProjectoAmelie?fref=ts) e é inspirada justamente nessa filosofia. Segundo a descrição da própria página, o projeto se resume em “Pequenas ações que tenham como objetivo mudar o mundo. Ações desinteressadas, que façam alguém sorrir, sentir-se melhor, emocionar-se, etc. Qualquer coisa que mude o dia a dia de algumas (mas basta uma) pessoas.”

E eu vejo muita coisa bacana por lá! Como esses cartazinhos espalhados pela cidade que eu acho o máximo! Certamente encontrar um desses faria o meu dia muito mais feliz! :)






Bem, além disso e de tudo mais que vejo por lá, uma coisa que me chamou muito a atenção foi um desafio que se chama #100happydays. O desafio é justamente esse: Você conseguiria ser feliz durante 100 dias seguidos? O objetivo é fazer as pessoas perceberem o que as faz feliz todos os dias, mesmo nesses tempos tão corridos. É mostrar que a felicidade está nas coisas simples, nos pequenos momentos, como uma sobremesa depois do almoço ou um encontro com um amigo. Tão simples quanto clichê, o desafio nos ajuda a perceber que a – tão buscada – felicidade, é possível, sim, ser vivida, mas precisa também, e principalmente, ser percebida!  

Para participar, é muito simples! Basta clicar aqui http://www.100happydays.com/pt/ e se cadastrar! Depois disso, é só fotografar algum momento feliz do seu dia e postar via twitter, facebook ou instagram com a hashtag #100happydays, durante 100 dias seguidos. Este é um desafio pessoal, exclusivamente para você, não é uma competição de felicidade ou uma demonstração pública. É totalmente em seu benefício! 

Segundo o site, 71% das pessoas que começaram o desafio, não o terminaram alegando falta de tempo. E todas as pessoas que conseguiram concluir, disseram que:
- começaram a notar o que os faz felizes a cada dia;
- ficaram com um humor melhor dia após dia;
- começaram a receber mais elogios de outras pessoas;
- perceberam quão abençoados eles são por viverem a vida que tem;
- ficaram mais otimistas;
- se apaixonaram durante o desafio.

Não consigo ver razão para não aceitar! Estou indo me cadastrar agora!
E você, tem tempo para ser feliz? ;)

terça-feira, 15 de abril de 2014

Sobre fazer 30 anos

Hoje uma tia me contou que, no meio de uma conversa em família, as pessoas falando como o tempo passa rápido, alguém comentou que eu já ia fazer 30 anos e, então, uma prima soltou horrorizada: Ela vai fazer 30 anos e ainda não se casou? Hahaha! Eu ri! Ok, aos 13, eu também achava as pessoas de 30 velhas caquéticas, e mulheres solteiras, encalhadíssimas.

Quando comecei a entrar na crise dos 30 (paranóias de todos os tipos), fiz todo um trabalho mental para não surtar. E não foi tão difícil! Na verdade, foi só olhar para os lados: A maioria das pessoas da minha idade que eu conheço - e muitas que admiro profundamente - não estão casadas; não são mega bem sucedidas, apesar de estarem correndo atrás de seus sonhos; algumas ainda têm dúvidas sobre sua vocação profissional; e muitas continuam morando com os pais. 

Então foi fácil perceber que todas essas pessoas, assim como eu, ainda estão trilhando os seus próprios caminhos e, muito provavelmente, a maioria ainda não está nem na metade de suas histórias. Aí, relaxei! Engraçado como fazer 30 anos tem um peso enorme, principalmente para mulheres. Então, se você não estiver bem resolvida quanto a isso, vai viver infeliz, porque sempre vai ter alguém para achar que você é encalhada só porque ainda não se casou, ou que é um fracassado porque não tem seu próprio negócio.

Já pirei muito com essa história de ser solteira; hoje em dia, não me incomodo tanto. Claro que quero encontrar alguém para dividir a vida, a cama e o café, e espero que isso não esteja muito longe de acontecer, mas parei com essa paranóia de achar que tem que ser antes dos 30. Até porque só tenho 8 meses até lá! Hahaha! O que me incomoda é o fato de as pessoas pensarem dessa forma a meu respeito. Esse tipo de preconceito machista do qual nem as próprias mulheres conseguem se libertar! 

Por exemplo, tenho amigas que juram que o segredo da conquista é se fazer de difícil. Gente, é sério que isso ainda existe? Não consigo acreditar! Se for verdade, deve ser esse o motivo de eu estar sozinha então... E não estou falando de ser oferecida, muito menos sufocadora. Mas se mandar uma mensagem no dia seguinte dizendo que curti a noite, ou dar um telefonema convidando para tomar uma cerveja, for fazer um cara sair correndo de mim... Eu espero que ele corra mesmo, e pra bem longe! 

Porque tenho quase 30 anos e paciência nenhuma pra esse tipo de joguinho. Me recuso a me comportar como uma menina de 13! Morro de raiva com um não, mas não morro com a agonia da incerteza.  Isso, sim, é coisa de gente madura e bem resolvida! Vamos crescer, né?!

sexta-feira, 28 de março de 2014

"Não perca a hora
 Aceite o fim
 Vê que o vento é só um sopro
 Pra ser apenas
 Começo, pausa e mim

 O atalho logo ali               
 Te leva
 Sem suor
 Sem lágrimas
 Sem enxergar
 Os belos acertos por tropeçar

 Vejo a dor
 Sinto as pedras
 E vou
 E fui
 E aqui estou
 Pronto

 E antes mesmo de chegar
 Vê que o fim
 É só o começo
 Eis um novo caminhar

 Encontrei você"





segunda-feira, 24 de março de 2014

É só segunda-feira, não o fim do mundo!

Segunda-feira é o dia oficial das lamentações! Basta abrir a página do Facebook para ver 90% dos seus amigos reclamando... Comigo não rola essa infelicidade. Não tenho absolutamente nada contra a segunda-feira! Já até comentei aqui certa vez que, para mim, é um dia como outro qualquer – e igualmente bom! Claro que não sou 100% alegria, nem na segunda-feira nem em dia nenhum, amo os finais de semana e eles passam realmente voando, mas nem por isso acho que a segunda seja um dia pior... Apenas não faço essa discriminação! Rs!

Eu tenho uma teoria de que as pessoas que detestam segunda-feira, são aquelas que estão infelizes. Quem é feliz, é feliz qualquer dia! Tá, muitas vezes são só pessoas preguiçosas mesmo,  mas acho que, na maioria, são pessoas que estão insatisfeitas com alguma coisa em sua vida – quase sempre, com seu trabalho. Por isso esse pavor de voltar à rotina! Uma vez namorei um cara que, era só chegar domingo à noite, que começava a ficar deprimido! Credo! 

Outro dia li na página de um amigo que “as manhãs de segunda-feira são tão deprimentes, que, em média, as pessoas não sorriem antes das 11:16”. Não faço idéia se esse dado é verdadeiro, mas espero que não! Que horror! Salvo alguns dias de muito mau humor, eu já acordo sorrindo! :D

Na verdade, acho que a segunda-feira não é de todo mal, porque sempre a encaro como um recomeço. Sabe aquele sentimento que temos no final do ano, de que tudo vai ser diferente? Que renova as esperanças pra seguirmos em frente? Essa é a chave! Segunda-feira é sempre um novo começo, uma nova semana que se inicia, onde você pode fazer tudo igual... Ou tudo diferente! 

Você pode retomar a dieta, voltar para a academia, lavar o carro, trabalhar com dedicação. Se isso te faz feliz, vá em frente! Ou você pode enfiar o pé na jaca de vez, comer chocolate, deixar a corrida para depois, enviar alguns currículos, finalmente tomar coragem de convidar aquela pessoa para sair... (Será? Rs!). O que eu quero dizer, é que não precisamos esperar para ser feliz apenas nos finais de semana, porque todo dia é dia de fazer o que se gosta! 

Então desamarre essa tromba, pegue um café e sorria! Nunca é tarde! Existe vida  e - acredite! - alegria na segunda-feira. Vai ser feliz! :)


#ficaadica

sexta-feira, 21 de março de 2014

Um outro olhar

Aproveitando que hoje é comemorado o dia internacional da síndrome de Down, eu gostaria de compartilhar com vocês um blog que descobri há um tempo e desde então acompanho e me apaixono cada dia mais! O “Nossa vida com Alice” é um blog feito pela Carol Rivello, que é mãe da Alice, uma menininha de 1 ano e meio e linda demais! Quando descobriu que a Alice era portadora de SD, um dia após seu nascimento, a Carol teve a idéia de criar o blog, para compartilhar e trocar experiências. Claro que a síndrome de Down é citada diversas vezes, mas não é um blog exclusivamente sobre isso, e sim uma história linda sobre pais de primeira viagem em um mundo totalmente novo! Gente, é muito legal! 

Não me lembro exatamente como fui parar lá, mas me lembro que foi amor à primeira vista! No dia que descobri o blog, li todos os posts e imediatamente curti a página do facebook para ficar por dentro de todas as atualizações! E se você gosta de ler meus textos, pode confiar, também vai amar o NVCA. A Carol escreve muito bem, é uma mulher sensacional e a Alice é a coisa mais fofa desse mundo! Além disso, o blog traz informações super importantes sobre inclusão, educação e, claro sobre a síndrome de Down.

Sempre fui muito aberta às diferenças, acho que um pouco pela criação que recebi, muito pela minha personalidade, mas também, e principalmente, por ter um primo que é portador de uma paralisia cerebral que dificulta seus movimentos. Conviver bem de perto com uma deficiência é fundamental pra que a entendamos. Do contrário, dificilmente nos informamos e acabamos tendo uma visão restrita e muitas vezes preconceituosa. Eu mesma não sabia muitas coisas sobre a SD, como, por exemplo, que ela NÃO é uma doença, e que um portador de síndrome de Down é capaz de fazer tudo que outras pessoas fazem, só que no seu próprio tempo. 

Como eterna curiosa, aprendiz e sempre em busca de evolução, eu sou muito grata! Ao meu primo Dani, por me fazer uma pessoa melhor desde sempre; à Carol, por me informar e contribuir para diminuir meu pré-conceito a respeito de muitas coisas; à Alice, por tornar esse aprendizado muito mais fácil e prazeroso com tanta fofura; e à Internet, que nos proporciona essa riqueza enorme de informações ao passo de um clique. 

Obrigada! 



Esta é a Alice, que realmente tem me proporcionado um outro olhar.
É ou não é pura gostosura?!

Link da página no Facebook: https://www.facebook.com/NossaVidaComAlice



Este é o Dani, no vídeo de um projeto de documentário sobre sua própria história. São só 3 minutinhos, dá o play! 

Ele também escreve no blog: http://tembalaai.blogspot.com.br/

segunda-feira, 10 de março de 2014

Quando criança, queria ser adulta, afinal, pra ela vida de criança era muito difícil, cheia de incertezas, inseguranças e um grande vazio.
E ela cresceu.
Na adolescência, aquela gorducha, desengonçada e quatro olhos parecia a mais nova da turma. A maioria das meninas já era mocinha e ela brincava de boneca. Os meninos nem percebiam sua existência.
Mas o tempo passa e algumas coisas mudam.
E ela cresceu, emagreceu, deixou de ser menina e virou moça. Descobriu que podia ser popular, era divertida, engraçada, cheia de espontaneidade e alegria. Não lhe faltava festas, amigos,  histórias e gargalhadas.
E ela cresceu, como queria, mas o vazio ainda estava lá.                                    
E como todo mundo, ela sonhou. Sonhou com uma carreira, um príncipe, em se casar e ter filhos.
E ela cresceu, e a ansiedade era tanta que ela fez tudo fora da ordem. Teve filhos, não se casou, e nem sinal do príncipe. E muito menos da carreira.
Trocou os pés pelas mãos, se perdeu no caminho. Aquela garota, aquela, a gente boa da faculdade, com aqueles sonhos e muitos amigos, se perdeu em algum lugar, esqueceu quem era e o que queria e foi apenas tocando a vida como pôde.
Ela cresceu, e o vazio continua, talvez nunca seja preenchido, talvez ela nem descubra do que se trata.
Mas ela vai tentar. 
Ela não é de se conformar.
E ela cresceu, e continua a ser apenas aquela criança, cheia de incertezas, inseguranças e um grande vazio.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Divas


Quando postei essa foto no meu perfil pessoal do facebook, foi um sucesso! Os quadrinhos foram feitos especialmente para mim por uma tia querida, com as figuras que eu escolhi a dedo, e enfeitam meu quarto que é o meu cantinho tão amado! Essas são algumas mulheres que eu admiro e que me inspiram, todas verdadeiras divas! O que faz delas tão especiais? São mulheres lindas, cada uma à sua maneira, fortes, inteligentes, sensíveis e cheias de personalidade! Por isso, resolvi fazer um post dedicado a elas! :) 

Audrey Hepburn: Nossa eterna “Bonequinha de Luxo” é um ícone do cinema, mas também de moda, elegância e beleza. Além de linda, ela é realmente cativante! A atriz participou de quase 30 filmes durante sua carreira e, aos 57 anos, abandonou a profissão para se tornar embaixatriz da Unicef. Passou seus últimos anos de vida viajando em missões em busca de um mundo melhor. Não é surpresa nenhuma que ela ainda seja um dos maiores símbolos femininos do mundo, mesmo 20 anos após sua morte. A beleza maior é a que vem de dentro!

Citação: “Para ter lábios atraentes, diga palavras doces. Para ter olhos belos, procure ver o lado bom das pessoas. Para ter o corpo esguio, divida sua comida com os famintos. Para ter cabelos bonitos, deixe uma criança passar seus dedos por eles pelo menos uma vez ao dia. Para ter boa postura, caminhe com a certeza de que nunca andará sozinha.”

Amélie Poulain: Bem, essa é uma personagem de Audrey Tautou no filme “O fabuloso destino de Amélie Poulain”, que já citei várias vezes por aqui. Tenho uma queda por filmes franceses, mas esse realmente me conquistou! Amo! Acho que o que mais me encanta na Amélie é a sua forma de olhar e encarar o mundo e sua maneira única de demonstrar amor!  É simples, divertida, inteligente e inspiradora! 

Citação: "Estranho o destino dessa jovem mulher, privada dela mesma, porém, tão sensível ao charme das coisas simples da vida..."

Amy Winehouse: Drogada, bêbada, louca! Infelizmente, essa é sempre a primeira impressão que ela causa nas pessoas, e é bem verdade que Amy era muito problemática. Mas por trás de toda aquela rebeldia havia tantas qualidades, que basta você ter um mínino de boa vontade para percebê-las! Extremamente sensível, generosa, apaixonada pela família, muito inteligente, indiscutivelmente talentosa e, em minha opinião, dona da voz mais linda do mundo! Sou suspeita para falar porque sou apaixonada por ela, e meu amigo Lucas tem culpa total nisso! Rs! Mas muito desse seu lado eu pude perceber em “Amy Minha Filha” livro que conta sua história, escrito por seu pai. Para quem gosta de ler, vale a pena! 

Citação: “I told you I was trouble; you know that I’m no good.”

Anne Frank: Anne foi uma garota judia que viveu escondida com sua família em cômodos secretos de um edifício comercial, fugindo do nazismo. Durante esse tempo, Anne escrevia em seu diário sobre seus sentimentos e o cotidiano das pessoas no “anexo”. Dois anos depois, foram denunciados e levados para campos de concentração, e seu pai foi o único que sobreviveu – consta que Anne morreu de tifo, em 1945, aos 15 anos. Após o fim da guerra, seu pai teve acesso ao diário e decidiu publicá-lo. “O Diário de Anne Frank” é um livro triste, mas muito impressionante por ser real e escrito por uma menina de apenas 13 anos, cheia de sonhos apesar do terror. Em 2012 estive em Amsterdam e visitei a “Casa de Anne Frank”, um museu que funciona exatamente no prédio onde era o esconderijo, e que é sensacional, muito emocionante e tocante!

Citação: “I know what I want, I have a goal, I have opinions, a religion and love.”

Marilyn Monroe: Marilyn foi atriz, modelo e cantora, mas acho que seu grande legado foi mesmo a sua beleza. Olha, existem muitas mulheres bonitas, mas a Marilyn é ma-ra-vi-lho-sa! Para mim (e acho que para muita gente) ela é, e sempre vai ser, a mais linda e sexy do mundo! Mas acho que o grande charme dela é justamente mostrar que a beleza vai muito além de rótulos. Claro que Marilyn é, sim, muito linda fisicamente, e que o padrão de beleza da sua época era totalmente diferente. Mas, mesmo hoje, acho difícil quem discorde que ela dá banho em muita modelo magrela por aí. Porque beleza e sensualidade têm muito mais a ver com estar e se sentir bem do com um padrão imposto pela mídia.

Citação: “Mulheres comportadas raramente fazem história.”

Frida Kahlo: Sua vida foi marcada por muitas tragédias, doenças, relacionamentos muito tumultuados, impossibilidade de ter filhos. Frida começou a pintar aos 18 anos, após um acidente que a deixou muito tempo de cama. Durante esse tempo, sua mãe pendurou um espelho no teto e seu pai adaptou um cavalete à cama, e ela pintava a si própria, sempre refletindo o momento pelo qual passava. Segundo ela mesma: “Eu pinto-me porque estou muitas vezes sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor”. E tem coisa mais linda do que se expressar através da arte?

Citação: “Onde não puderes amar, não te demores.”


E tem como não amar essas mulheres? ;)

domingo, 2 de fevereiro de 2014

A menina que roubava livros

Um prazer que descobri recentemente é ir ao cinema sozinha. Eu costumava achar isso estranho, solitário, mas ultimamente tenho gostado tanto da minha própria companhia, e geralmente gosto de filmes que meus amigos não têm muito interesse em assistir, que realmente aderi ao hábito. Então ontem cheguei ao shopping, comprei minha pipoca e fui assistir “A menina que roubava livros”. Duas horas e muitas lágrimas depois, saí do cinema me sentindo na obrigação de escrever sobre isto! 

Bem, a história é narrada pela morte (sim!) e conta a trajetória de Liesel Meminger, uma garota que é entregue pela mãe, comunista perseguida pelo nazismo, a um casal de um subúrbio alemão, que a adotam em troca de uma pensão. No caminho, Liesel cruza com a morte pela primeira vez, ao perder seu irmão mais novo. E é nessa ocasião que ela rouba o primeiro de muitos livros, um manual que o coveiro deixa cair na neve. 

Em seu novo lar, na Rua Paraíso, Liesel encontra Hans, seu novo pai, um homem extraordinário, muito humano e com um coração enorme; Rosa, sua nova mãe, uma mulher, como a própria Liesel descreve, fantasiada de tempestade, sempre trovejando, mas não menos generosa; Rudy, um vizinho da sua idade que se torna seu melhor amigo/primeiro amor; e Max, um judeu que eles escondem e com quem Liesel cria uma relação muito forte de amizade, companheirismo e que juntos dividem a paixão pelos livros e pelas palavras.

Eu li o livro em 2009, se não me engano, e amei! E posso dizer com todas as letras: O filme não decepciona em nada! As atuações são maravilhosas, o roteiro idem, e a história de quase 500 páginas muito bem adaptada para duas horas de filme. É muito profunda, contada através da perda da inocência da infância e, como toda história de guerra, muito, muito triste. Mas realmente encantadora! 

Então, se você gosta de ler, não hesite em devorar essas 494 páginas de ótima literatura. Mas se é um preguiçoso que gosta de boas histórias, prepare o lencinho e corra para o cinema. De uma maneira ou de outra, você não vai se arrepender! :) 


 

"Quando a morte conta uma história, você deve parar para ler."




Trailer oficial do filme!



quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Gratidão

Quando 2014 começou, junto com as velhas resoluções de ano novo – estudar, emagrecer, fazer exercício e blá blá blá- eu acrescentei uma nova: parar de reclamar. Tomei essa decisão por vários motivos. Primeiro porque não tem coisa mais chata que gente reclamona, vamos combinar, né?! Segundo porque acho que as palavras têm poder, então, se você ficar sempre reclamando da mesma coisa, vai acabar atraindo justamente aquilo que não quer. E terceiro porque percebi que, com isso, estava passando uma imagem equivocada de mim.

Algumas pessoas do meu facebook não podiam ver nada de gente dura ou encalhada, que logo me marcavam! Hahahaha! Não que eu fique puta com isso, pelo contrário, eu mesma me sacaneio o tempo todo! Mas foi aí que percebi que eu estava exagerando na dose. Poxa, eu sou tão mais que isso!

É bem verdade que vivo sempre com a grana curta, mas eu me banco! E faço tudo que gosto! Saio todo final de semana (e às vezes durante a semana também), compro roupas, livros, faço pelo menos uma viagem legal por ano, pago minhas contas. Claro que gostaria de fazer muito mais coisas e o dinheiro não dá pra tudo, mas isso também é questão de escolha, de prioridade. Por enquanto estou muito bem “farreando”, obrigada!

Também não é mentira que não tenho tido muita sorte com relacionamentos, e que estou um pouco mais paranóica com isso chegando perto dos 30... Mas não sou o tipo de mulher desesperada, que vive na função de arrumar homem! Quero, sim, encontrar alguém especial, mas sei que vai acontecer quando tiver que ser. Não adianta ficar forçando a barra! E, graças a Deus, boas companhias não me faltam. Que tem amigos, tem tudo!

Aliás, tenho muito mais coisas para agradecer do que para reclamar. E o que não está bom, cabe somente a mim a decisão de mudar. Estou ganhando pouco? Vou batalhar por um aumento! Não agüento mais ficar sozinha? Vou me tornar uma pessoa mais interessante em vez de ficar enchendo o ouvido dos outros com reclamações! Não, minha vida não é perfeita e está longe disso, mas preciso reconhecer que as coisas que tenho são infinitamente maiores e mais importantes do que as coisas que faltam. Isso é gratidão!

sábado, 25 de janeiro de 2014

Ele não está tão a fim de você

A gente estava indo tão bem no início, como todo relacionamento potencial. E aí eu não sei em que ponto que o negócio degringolou de vez, que de repente estávamos em caminhos totalmente opostos. Eu aqui, você lá; eu dia, você noite; eu sim, você não. É fácil perceber interesse, mas o desinteresse, ah, esse é impossível não perceber! Mas a vida é assim mesmo. E, depois de chorar bastante, eu levantei minha cabeça e segui em frente, como sempre faço.  
 
Não que eu estivesse apaixonada, não mesmo! Mas pode acreditar, dá ainda mais raiva ser dispensada por alguém que você não está apaixonada. Porque quando você leva um fora de quem você ama, ah, isso é o fim, é tão triste e doloroso, que chega a ser bonito. Eu adoro um drama! Agora, quando você leva um pezão na bunda de um cara que você nem ama, um cara que você ainda está aprendendo a gostar, você se sente uma idiota! O que você ainda estava fazendo ali?

E aí, quando eu pensei que estava curada de você, te encontro pela vida e caio em tentação com meia dúzia de bobagens no ouvido. Porque você sabe que me ganha quando está de barba. E que o seu perfume fica em mim que nem tatuagem. E que toda vez que você volta, eu te recebo com um sorriso e quantos beijos você quiser... 

Garota idiota! Acho que eu tenho mesmo vocação para dor de cotovelo.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

des (Encontros)

A vida é mesmo cheia de desencontros. 

Você conhece um cara que não tem muito a ver com você. Mas algumas pessoas fizeram tanto esforço para que isso acontecesse e acham tanto que isso vai dar certo, e você está tão carente, e ele parece tão interessado, que você resolve dar uma chance. E aí você se esforça para relevar certas coisas que para você parecem até importantes, mas é como dizem, se você ficar achando defeito em tudo, e ficar procurando alguém com exatamente os mesmos gostos que você, vai passar a vida toda sozinha. 

Então você releva, e começa a considerar outros pontos e enxergar as qualidades do cara, que não são poucas. Apesar de serem diferentes em algumas coisas, na essência, vocês têm muito em comum. E aí você começa a ficar realmente interessada. E as mensagens que antes pareciam sufocar, agora te deixam contente. E você dá um pulo cada vez que o telefone toca e é ele.  E quando as pessoas te sacaneiam, você dá aquele sorriso bobo em vez de ficar brava como ficava antes. 

Daí você percebe que está a fim do cara. Mesmo! E quando você se dá conta disso, ele se afasta. Que raio de radar é esse que os homens têm que, ao menor sinal de interesse feminino, é ativado e faz o indivíduo desaparecer? Nada de mensagens, telefonemas, muito menos convites para sair. No máximo um bate-papo de vez em quando, mas aquele tipo coisa que você sabe que não vai dar em nada. E aí, quem não quer mais é você. Porque se tem coisa que você não suporta, é homem com medo de se envolver. 

Depois você conhece um cara que é o sonho perfeito: lindo, descolado, divertido, engraçado e livre como você mesma gostaria de ser... Paixão à primeira vista! Em dois dias, você já sabe que ele seria o cara perfeito... Se não morasse do outro lado do mundo.  E, já que você não quer voltar a ser a rainha dos amores platônicos, resolve deixar esse romance impossível bem guardado na memória e no coração. 

E tem ainda aquele garoto do seu facebook, que é bonitinho, curte fotografia e gosta de viajar, mas que você nunca encontra, então ele provavelmente não faz a menor idéia de que você está interessada...

E aí você começa a se perguntar o motivo de tanto desencontro. Tem tanta gente bacana reclamando de estar sozinha! Alguma coisa está errada. É gente certa na hora errada, gente errada na hora certa, gente errada na hora errada, e até gente certa na hora certa, mas, por algum motivo, no fim das contas não dá certo... São tempos difíceis para os sonhadores. 

A vida é mesmo cheia de desencontros, até o encontro certo acontecer. Eu só espero que seja breve... E doce!