sábado, 23 de novembro de 2013

Memories

I don’t wanna never forget the moment I saw you and the way you swerved when I looked. Shy eyes. Shiny eyes. Pink shorts and grey t-shirt. Sorry for my poor english, but I don’t wanna never forget your voice, your accent, and how we spoke all language possible to make each other understand. I don’t wanna never forget those nights, mouths and tongues, hands and arms, legs and bodies. The way you made me feel and all the things you made me imagine. Just me, who love impossible romances! I don’t wanna never forget your smile, your kisss, your smell, your hair. Neither your laugh and the sign you have between mouth and chin. I don’t wanna never forget your kindness and how handsome and sweet you are. I know it was just one night or another, but I wrote this text because, even if we never see each other anymore, I don’t wanna never forget. I wanna remember you...

terça-feira, 10 de setembro de 2013

(im) Paciência

É tão difícil ser paciente às vezes! E não falo dessa paciência que eu perco quase o tempo todo, mas dessa paciência que todo mundo me manda ter quando eu reclamo de estar sozinha. E não digo que estou sozinha só porque não estou namorando ninguém, porque nem sempre compromisso significa companhia ou segurança – embora fosse para ser assim.

Mas meu coração está vazio há tanto tempo que já estou naquela fase de confundir carência com interesse. Naquela fase em que você se pergunta se realmente existe alguém por aí para acalmar seu coração. Naquela espera infinita que às vezes somos submetidos e que parece não ter fim. Quando você para e se pergunta: o que há de errado comigo?

Ando tão cansada das pessoas, gente vazia e superficial, que não demonstra o que sente, que esconde o que vai no coração. Cansada daqueles que se aproximam, me cativam e depois se afastam. Cansada de me importar, cansada de incertezas, de indiferença, de ser invisível.

Quero alguém que me surpreenda e, apesar dos meus defeitos, queira me ver no fim do dia. Quero alguém em quem pensar toda noite quando me deito. Quero companhia para fazer tudo, e para fazer nada quando assim der vontade. Quero alguém que goste de conversar comigo e me admire pelo que sou. Alguém que goste de mim!

Quero sorrir com os olhos, ter a alma leve e aquela beleza que só o amor de verdade nos proporciona. Quero alguém sem medo de ser feliz, de tentar, de se envolver. Quero amor! Quero amar!

Não é drama... É sentimento – ou a falta dele.

terça-feira, 16 de julho de 2013

(sobre desaprender uma pessoa)

o tempo faz a gente desaprender a outra pessoa.
passamos a não saber como é rir ao seu lado. chorar. ou dividir o fone de ouvido enquanto a viagem segue seus kms de silêncio.
desaprender a outra pessoa é diferente de esquecer.
esquecer é tirar qualquer pista, perfume, lembrança. é apagar.
desaprender não.
desaprender é atrofiar a convivência, destreinar o carinho, desconhecer o caminho.
desaprender a outra pessoa é não saber responder "como ela está?", "o que ela mais gosta de comer?", "qual é o maior medo dela?".
esquecer é sumir dentro de si. desaprender é perder-se dentro de si.
desaprender é não saber a resposta. esquecer é não saber a pergunta.
quem esquece, não sente nada quando encontra a pessoa ao acaso.
quem desaprende, sente.
só não sabe bem o que.

bruno p. 

(sempre me decifrando! <3)

terça-feira, 18 de junho de 2013

Tá lindo!

Eu não entendo de política, nadica de nada. E, na verdade, não me interesso e não faço questão de saber. Sei que é burrice e não me orgulho disso, e peço desculpas por qualquer eventual besteira que eu falar aqui. Mas eu não poderia ficar calada! Acho que nem o mais alienado consegue ficar alheio ao que está acontecendo no Brasil hoje. E vou te falar o que eu acho: Tá lindo demais!

Eu não vivi a época da ditadura, mas sempre me interessei muito pelo assunto. É que, apesar de todo o horror daqueles anos de repressão, eu achava muito bonito a força do povo, de acreditar, lutar, protestar e agir. Parecia história de novela mesmo! E eu podia jurar que nunca ia ver o Brasil agindo assim outra vez.

Mas o dia chegou, minha gente! A geração coca-cola mostrou que tem, sim, ideologia, força e voz! E que jamais aceitará viver novamente na base da repressão e censura. Vivemos em uma democracia, onde a maioria tem poder! Vejo muita gente dizer: votou no PT, agora agüenta! Não é bem assim. As pessoas também votaram no Collor, certa vez. E nem por isso se calaram quando foi preciso lutar! Pintaram as caras e foram para as ruas, fazer valer seus direitos de cidadãos.

Todo mundo já entendeu que não é só por 20 centavos. É por um propósito muito maior! Não é vandalismo. É o povo cansado de ser massacrado e humilhado por um governo que é um dos que mais arrecada impostos no mundo (veja aqui: http://www.impostometro.com.br/), e mesmo assim não nos dá retorno. Não temos escolas e muito menos hospitais dignos para o nosso povo; mas dinheiro para a copa, tem! Nem vou entrar nesse mérito. O que eu quero dizer aqui, é que estou muito feliz, radiante e orgulhosa do meu país!

Sei que é muito fácil falar do conforto do meu sofá, enquanto as pessoas estão literalmente dando a cara a tapa nas ruas. Mas o movimento está crescendo! E amanhã vai rolar uma manifestação em Barra Mansa, às 19h, na Praça da Matriz. Eu gostaria muito de participar, mas tenho um compromisso inadiável – aniversário de uma das crianças mais lindas do mundo e, apesar de ser uma tia desnaturada segundo a mãe dele, eu jamais faltaria! Mas fico feliz das coisas estarem acontecendo por todo o lado. E continuo aqui me enchendo de orgulho e sorrisos! Tá lindo demais!


 #vemprarua


 Orgulho!

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Confissão

Inevitavelmente, eu ainda me lembro todos os dias. Mas também, e principalmente, todas as noites. Quando leio meus romances... E quando escuto Titãs! :) As quintas-feiras não têm mais a mesma graça, o gosto de batom passado às pressas, de olhar toda hora no relógio, da expectativa de receber um convite.

Eu ainda me lembro daquela risada, tão sonora e gostosa, achando graça das minhas histórias malucas. Me lembro daquele sorriso, às vezes contido, mas sempre lindo; e daquela voz, que me fazia congelar. Do telefone e das mensagens, embora eu tenha apagado, eu também consigo me lembrar, e posso ditar número por número, palavra por palavra, se você quiser.

Eu sinto falta das conversas, sempre cheias de novidades e esperanças; dos telefonemas tão longos de fazer a orelha doer; das tantas afinidades; daqueles olhos me olhando; e de me sentir como uma adolescente.

E de tudo que achei que poderia ser, e não foi.
E não é.
Será?

terça-feira, 16 de abril de 2013

Um dia

Vim aqui hoje para falar sobre um livro que terminei de ler domingo e já entrou para a minha lista de favoritos: Um dia. Sério, fiquei muito apaixonada! E já estou louca para ver o filme, com Anne Hathaway e Jim Sturgess. *-*

Um dia é um romance de David Nicholls, que conta a história de Emma e Dexter, que se conhecem no dia da sua formatura da faculdade e se tornam grandes amigos. A partir daí, o livro vai narrando como estão suas vidas nos 20 anos seguintes, sempre no dia 15 de julho, aniversário do dia em que se conheceram. E é lindo ver como tantas coisas podem acontecer em um ano, às vezes afastando, às vezes aproximando ainda mais os dois. Assim como acontece nas nossas vidas!

É triste, mas também engraçado, narrado com uma simplicidade e uma verdade apaixonantes, muito profundo e real. Chorei várias vezes enquanto lia, em parte porque sou mesmo uma manteiga derretida, mas também por ser uma história muito bonita e tocante, daquelas que você se identifica e se apaixona pelos personagens!

Em e Dex, Dex e Em. Acho que todo mundo que ler, vai se identificar também, seja com os dilemas e o amor inabalável de Emma, ou com a imaturidade, irresponsabilidade e sinceridade de Dexter.

O que mais me encantou nesse romance é que, mais do que falar de amor, ele fala do tempo. De como o passar do tempo muda nossas vidas e a nós mesmos. De como é difícil descobrir o que realmente queremos, e de como às vezes nos afastamos daquilo que idealizamos aos 20 anos. É uma história sobre a vida, sobre crescimento, amadurecimento e, sobretudo, sobre amizade e amor. Linda demais!

Leiam e apaixonem-se, assim como eu! :) 


  
"Você pode passar a vida inteira sem perceber que aquilo que procura está bem na sua frente."




Trailer oficial do filme. Não consigo assistir e não chorar! 

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Desmemória

Sua voz
Seu jeito
Seus olhos
E seus olhares
Seu sorriso
E sua risada

Suas histórias
Suas mensagens
Suas pintas
E seus detalhes
Seu telefone
Seu nome

Minhas lembranças
E esperanças
Minha dor
Meu amor

Tudo que eu queria viver
É tudo que eu quero apagar
É tudo que eu preciso esquecer

terça-feira, 2 de abril de 2013

Tratado sobre o silêncio

Dia desses fui ao médico com minha mãe e, quando entramos na sala de espera do consultório, tinha um homem e uma mulher no mesmo sofá, conversando, então imaginei que estivessem juntos. Mas depois percebi que não, eles nem se conheciam e ela estava ali, falando descontroladamente no ouvido do pobre homem. A mulher falava tanto, mas tanto, e alto, que começou a me incomodar! Em, sei lá, dez minutos que ficamos no mesmo ambiente, eu descobri que o filho dela estava no Canadá, que ela tinha um sério problema de circulação, que tinha esquecido os remédios em casa e blá blá blá... Que chata! E quando ela entrou no consultório eu imaginei que a consulta dela fosse demorar muito... Acertei em cheio!

Li uma vez num texto do Antonio Prata que nós, brasileiros, somos ruins de silêncio. E concordo! A gente tem mania de falar, qualquer coisa, qualquer hora, com qualquer pessoa. A pessoa chega em casa e liga a televisão, só pra não ficar em silêncio. Ou então puxa assunto em fila de banco, ponto de ônibus, simplesmente porque acha que estar ao lado de outra pessoa e ficar calado é incômodo, constrangedor. Constrangedor é abrir sua vida para quem você nem conhece!

Eu também já fui assim, tagarela de tudo! Gostava de falar, e falava qualquer coisa, para ser engraçada, para que prestassem atenção em mim, ou simplesmente para quebrar o silêncio. Principalmente na minha adolescência. Adolescente gosta de aparecer, né?! Hoje, sou muito mais de ouvir do que de falar. Aprendi a gostar – e muito – do silêncio.

Adoro chegar em casa depois de um dia de trabalho e ficar quieta – é uma pena que minha vó não entenda isso. Amo deitar na minha cama e ficar sozinha com meus pensamentos! E quer intimidade maior do que o silêncio? Como quando você está com uma pessoa e não tem essa necessidade de falar o tempo todo, porque o silêncio não incomoda. Pelo contrário, é confortável, como uma prova de cumplicidade!

Acho que a maioria das pessoas não gosta porque associa silêncio à tristeza, à solidão. Mas, para mim, é justamente o contrário! Estar em silêncio é estar em paz. Comigo. Com os outros. Com meus pensamentos. Claro que ainda adoro uma boa conversa, mas não com qualquer pessoa, não em qualquer lugar, nem o tempo todo. Se você não tem nada de interessante para falar, fique quieto! Como no provérbio chinês que diz: “A palavra é prata, o silêncio é ouro”.

Fica a dica! ;)

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Game Over

"Amor, então
também, acaba?
Não, que eu saiba.
O que eu sei
é que se transforma
numa matéria-prima
que a vida se encarrega
de transformar em raiva.
Ou em rima."

Paulo Leminski

Pois é.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Um pouco de poesia para alegrar o dia :)

Bom dia, minha gente! Já viram o céu azul maravilhoso que está hoje? Estou pura animação porque vou passar o fim de semana em Angra com meu pai e minha irmã! *-*
Mas vamos ao que interessa. Viajando pela internet, descobri uma página ótima de poesias! E a maioria delas, é de autoria de um tal de Bruno P., que eu nunca tinha ouvido falar, mas já virei fã!
Ele tem um estilo super parecido com Leminski, poemas curtos, cheios de inteligência e uma pitada de humor. Uma delícia!
Tentei descobrir mais sobre ele, mas não encontrei nada, nem um site, nem uma página, nem uma biografia. Então "roubei" alguns poemas para compartilhar aqui! =)
Quem quiser conferir a tal página que falei, é só logar no facebook e clicar aqui https://www.facebook.com/Desestilo?ref=ts&fref=ts

 (Suspiros)

 Jamais!

 Yeaaaah!

 Quem??? 

No problems.

 Te dou meu endereço ;)

 ...

 Please! 

 Haha! ;)

Particularmente, adoro mosaico! 


Lindos, né?! Bruno P., I love you!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Paixão antiga

Ontem conversando com meu pai, ele comentou que tinha lido um texto de um dos meus ídolos literários. Na verdade, tenho dois: Fernando Sabino e Antonio Prata. Em ambos os casos, foi amor à primeira leitura! Fernando Sabino em “O encontro marcado”, romance que li pela primeira vez aos quinze anos e me identifiquei completamente. E Antonio Prata, também durante a minha adolescência, numa coluna que ele escrevia para a revista Capricho. Não me lembro exatamente qual foi o primeiro texto que li, mas gostei tanto que comecei a colecionar, numa pasta junto com recortes de outros textos e matérias sobre literatura que eu gostava e guardava de revistas e jornais.

Depois dessa conversa de ontem, fiquei pensando em como deixei de lado meu grande sonho de ser escritora e me distanciei da pessoa que eu gostaria de ser. Claro que não mudei minha essência, tenho os mesmos valores e princípios e ainda os mesmos sonhos – talvez só tenha me tornado um pouco menos romântica e um tanto mais prática. Mas passo metade do dia trabalhando e a outra metade vendo televisão ou olhando para a tela do celular – meu vício.

Gosto de trabalhar e sei que é necessário, para pagar minhas contas, comprar minhas coisas, poder viajar. Mas não quero ficar tão maníaca por isso quanto meu pai, a ponto de não achar tempo nem para cuidar da própria saúde. Ô homem teimoso! E quanto à internet, putz, eu realmente gosto disso, mas desde que “me viciei” acabei abandonando meus outros hobbies, e começo a achar que estou ficando burra!

Não coleciono mais recortes de jornal, não leio poesia, quase não escrevo mais, tampouco escrevo à mão (coisa que sempre amei fazer). Não faço diários, não tenho álbuns de fotos reveladas e só escuto música quando estou dirigindo. E me bateu uma nostalgia tão grande disso tudo, que quero voltar a fazer essas coisas, quero voltar a me apaixonar todos os dias por coisas simples, uma foto, um poema, uma música! Quero voltar a ter sonhos! Ok, pensar em ser uma escritora como Fernando Sabino e Antonio Prata é sonhar alto demais, mas eu poderia, pelo menos, atualizar o blog semanalmente!

Não dizem que o ano só começa depois do carnaval? Pois bem, hora de colocar em prática as (sempre as mesmas) resoluções de ano novo: praticar exercícios, estudar, me matricular num curso de fotografia, aprender um novo idioma, esquecer aquela paixonite, escrever mais, emagrecer – sempre emagrecer! Incluindo agora retomar meus velhos hobbies e... quem sabe... com muuuita inspiração... começar a escrever um romance! Mesmo que seja para reler depois, rir da minha própria cara e pensar: onde é que eu estava com a cabeça? Quem é que vai querer publicar esta porcaria? Hahaha!

Well... Let’s do it! :) 

“De tudo, ficaram três coisas: a certeza de que ele estava sempre começando, a certeza de que era preciso continuar e a certeza de que seria interrompido antes de terminar. Fazer da interrupção um caminho novo. Fazer da queda um passo de dança, do medo uma escada, do sono uma ponte, da procura um encontro.” Fernando Sabino – E quem mais poderia ser? ;)

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Quem inventou o amor?

Esse foi mais um ano que comecei com o coração partido. Eu devo ter grudado chiclete na cruz, sem sacanagem! Se existe um dedo podre para escolher homem neste mundo, é o meu. Mas também, quem manda ser a rainha dos amores platônicos?

Cismei de me apaixonar por um cara que nem conhecia direito, e enfiei na minha cabeça que ele era perfeito pra mim. Bem, não era, até porque ele já era comprometido, e, na verdade, acho que me apaixonei pela pessoa que eu achei que ele era, que eu idealizei na minha cabeça. Mas eu me apaixonei e ponto. E no meu “fantástico mundo de Marina”, achei que ele tinha se interessado também. Só que não... Rs!

Dor de cotovelo: mode on. Podem aprender comigo o passo-a-passo, ninguém curte uma fossa como eu.

Fase 1: Viver o drama, no melhor estilo Bridget Jones. Músicas deprimentes, livros de amor, filmes de comédia-romântica, morrer de chorar, querer cortar os pulsos com faquinha de pão (hahaha), dizer que todos os homens são iguais, que o amor é uma merda e que eu nunca mais quero gostar de ninguém! Juro!

Fase 2: Encher a cara! É bem mais divertido, e o carnaval ajudou bastante. Não que eu tenha caído na gandaia (fui a mais zoada de velha e encalhada, haha), mas nada como amigos, praia e cerveja pra levantar nosso ânimo!

Fase 3: Virar a página. Olha, eu posso até ser romântica, iludida e, muitas vezes, vira-lata, mas também sou realista. E se tem uma coisa que eu sei, é como e quando virar a página. Amor próprio, minha gente! Esse é o segredo.

Amar é arte, sofrer faz parte. E ninguém morre disso, não. É sério! Tão verdade quanto clichê, o tempo cura todas as coisas. Li num texto que "expectativa é bom até o limite em que ela ultrapassa as gostosas borboletas no estômago para virar caraminholas na cabeça". O amor é assim também, só pode ser bom enquanto te faz bem, quando começa a fazer mal, hora de virar a página. É claro que nem sempre é fácil, mas é necessário.

Posso gostar muito de alguém, mas gosto muito, muito mais de mim. E se não me trata bem, é porque não me merece. Tenho total noção do meu valor, e não agüento ver essa mulherada que se humilha por causa de homem. Gostar de nós mesmos faz com que os outros também gostem. Por outro lado, quando não nos valorizamos, o outro não valoriza também.

Lógico que também tenho meus momentos de desespero, do tipo “não aguento mais ficar sozinha”, “estou velha e encalhada”, “será que nunca vou encontrar alguém pra mim?”. Mas logo passa. Suspendo o drama, abro uma cerveja e sacudo a poeira! Existe tanta gente, tanta coisa, tantas possibilidades por esse mundo afora... Ainda bem! :)

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

O final da história

"Assim o principezinho cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse :
- Ah! Eu vou chorar.
- A culpa é tua, disse o principezinho, eu não te queria fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse...
- Quis, disse a raposa.
- Mas tu vais chorar! Disse o principezinho.
- Vou, disse a raposa.
- Então, não sais lucrando nada !
- Eu lucro, disse a raposa, por causa da cor do trigo. Tu tens cabelos cor de ouro. O trigo, que é dourado, faz lembrar-me de ti.
Depois ela acrescentou :
- Vai rever as rosas. Tu compreenderás que a tua é a única no mundo. Tu voltarás para me dizer adeus, e eu te farei presente de um segredo.
Foi o principezinho rever as rosas.
...
E voltou, então, à raposa :
- Adeus, disse ele.
- Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.
- O essencial é invisível para os olhos, repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas."