segunda-feira, 18 de junho de 2012

Afortunados sim


Alguns chegam a dizer que o dinheiro é o mal do mundo. Que besteira! Dinheiro não é problema,.O que algumas pessoas fazem  por dinheiro pode ser inadequado, o valor que algumas pessoas dão ao dinheiro  pode ser equivocado; mas dizer que o dinheiro em si é ruim... é dizer que ser pobre é melhor que ser rico!
Outras comparações com pouca lógica são as do tipo: O amor é mais importante que o dinheiro. É a mesma coisa que perguntar o que é mais importante: ter olho ou ouvido, ter nariz ou boca? Nenhum é mais importante que o outro. Eles têm funções diferentes e ambos são importantes.
Ninguém vive bem sem amor, e ninguém vive bem sem dinheiro. Você pode até dizer que melhor sem dinheiro do que sem amor; e eu concordarei em parte.
Por que não ter muito amor e muito dinheiro? Um não impede o outro. Não necessariamente.
 “É mais fácil um camelo passar pelo buraco da agulha do que um rico entrar no reino dos céus.” Ahhhhh!!!......Essa crença pode explicar muita coisa! Inconsciente as pessoas acreditam que ser rico e ter dinheiro esta relacionado ao mal; afinal a Bíblia divulgou essa frase.
Porém, para mim não é a riqueza ou o dinheiro que faz alguém ser bom ou mal, mas sim as suas atitudes em relação ao dinheiro e a riqueza, ou em relação a qualquer outra questão. Até o amor sofre variadas e horríveis interpretações, e o que vale no final são as suas atitudes.   E não estou discordando da Bíblia, mas a frase apenas alerta que as tentações da ganância existem, e que a riqueza material pode trazer  ilusões( “é mais fácil...) Porém o Ter, o Fazer e o Ser são partes complementares da experiência de ser humano. E evoluir é aprimorar cada uma das habilidades.
Portanto, é possível ser rico e viver no reino dos céus sim. O dinheiro é como qualquer outra energia, que deve circular livremente e abundantemente para todos.
Talvez outra crença que impeça as pessoas de buscar para si toda a prosperidade que merecem, é acreditar que se um tiver muito, outros terão pouco.  Tem uma história que circula na net que é bem interessante e que confirma que prosperidade pode ( e deve) ser para todos.
Numa cidade, os habitantes, endividados estão vivendo as custas de crédito. Por sorte chega um gringo e entra no único hotel. O gringo saca uma nota de R$ 100,00, põe no balcão e pede para ver um quarto.
Enquanto o gringo vê o quarto, o gerente do hotel sai correndo com a nota de R$ 100,00 e vai até o açougue pagar suas dívidas com o açougueiro.
O açougueiro, pega a nota e vai até um criador de suínos a quem deve e paga tudo. O criador, por sua vez, pega também a nota e corre ao veterinário liquidar sua dívida.
O veterinário, com a nota de R$ 100,00 em mãos, vai até a zona pagar o que devia a uma prostituta (em tempos de crise essa classe também trabalha a crédito).
A prostituta sai com o dinheiro em direção ao hotel, lugar onde levava seus clientes e que ultimamente não havia pago pelas acomodações, e paga a conta de R$ 100,00.
Nesse momento, o gringo chega novamente ao balcão, pede sua nota de R$ 100,00 de volta, agradece e diz não ser o que esperava, e sai do hotel e da cidade.
Ninguém ganhou um vintém, porém agora todos saldaram suas dívidas e começam a ver o futuro com confiança!
Moral da história: Quando o dinheiro circula, não há crise!
Portanto minha gente, vamos ficar ricos e ajudar o círculo da riqueza girar!   Aprender a lidar com o dinheiro.  Aprender ganhar , aprender gastar, aprender a investir e a poupar.E aprender até a doar !
Saber lidar com o dinheiro é uma habilidade que pode ser mais consciente e feliz! E que sejamos aprendizes capazes de viver as oportunidades que ele pode trazer, e afortunados de amor, saúde, paz e muita prosperidade!

domingo, 17 de junho de 2012

Se busca

 Quantos milhões de vezes eu já pensei sobre isso nos últimos tempos?!
Eu quero uma casa no campo
Do tamanho ideal, pau-a-pique e sapé
Onde eu possa plantar meus amigos
Meus discos e livros
E nada mais”

 Tive poucos endereços até hoje, inclusive aqui no Rio, onde morei muito tempo no mesmo lugar. Nos últimos meses tive que encarar uma das coisas que eu mais temia: mudar de casa. Ou melhor, alugar uma casa!

 São tempos difíceis para os inquilinos... Visitei apartamentos que nem sei se podem ser chamados assim. Cobram caro por lugares minúsculos e nem sempre bem localizados. Realmente o Rio de Janeiro está demais. Caro demais, cheio demais.

 Nesse momento “entre casas”, fui muito bem recebida por 2 amigas e essa fase, que já dura 3 meses, está em vias de acabar, pois como dizia Lulu “-eu tô voltando pra casa!”. Pois é, recebi uma proposta de voltar para meu antigo apartamento –a casinha- e morar com umasdas pessoas em quem mais confio no mundo.
 Passando por essa situação de “à procura”, me vi mais preocupada com uma questão, de fato, existencial: a habitação. Tema que, rotineiramente, questiono e sou questionada no meu trabalho.

 Hoje o Brasil é um país rico, próspero e em constante – e frenético- desenvolvimento. O mundo todo já tem seus olhos voltados para nós. Temos ainda a Constituição Federal que define o direito à moradia como um dos direitos sociais assegurados. Entretanto, mais de 6 milhões de brasileiros não têm acesso a uma moradia digna.
 Quando falamos de moradia, estamos indo muito além das paredes e teto, estamos falando de infraestrutura básica como abastecimento de água, luz, esgoto. Falamos também de transporte, acessibilidade, inclusão. Tudo isso chega até você?! E os seus vizinhos, e o pessoal do outro bairro, tem acesso?

 É obrigação do Governo, em todas as esferas, garantir esses acessos, mas para que ele funcione, precisamos estar de olho, participando e cobrando.
Minha casa é meu porto seguro, onde sou totalmente eu. Estou ansiosa pelo meu novo lar e torço para que todo mundo tenha esse seu grande Encontro em breve, como eu.

 PS: Pessoas queridas são sempre bem vindas!

terça-feira, 12 de junho de 2012

Meu coração é meu lar

Nunca foi tão difícil desenvolver sobre um tema tão fácil! Todo mundo tem um lugar que considera seu lar, e não necessariamente lar quer dizer casa. Casa é um abrigo físico, que nos protege contra o frio, o vento, a chuva. Um lar é muito mais que isso! O lar é o abrigo para nossas dores e medos, inseguranças e dúvidas, alegrias e conquistas. É para lá que temos vontade de correr quando o bicho pega, quando estamos exaustos ou simplesmente quando estamos em paz. Quem tem um lar, tem paz.

Por ter pais separados, tenho 3 casas: A do meu pai, que sempre freqüentei menos, a da minha mãe, que é onde passo quase todos os finais de semana, e a da minha avó, onde moro desde pequena e sempre considerei meu lar. Por ter meu quarto, minhas coisas, por ser o lugar aonde sempre chegava depois de um dia cansativo ou de um dia feliz!

Mas ultimamente tenho tido grandes conflitos sobre isso. O lugar que sempre considerei meu lar, já não me acolhe tanto assim. Sinto falta de privacidade, de liberdade. Amo minha avó e reconheço tudo que sempre fez por mim, mas morar com ela me impõe responsabilidades que não são somente minhas e, de um tempo pra cá, isso tem me incomodado um pouco. O fato é que tenho tido uma vontade enorme de ter o meu lugar, meu canto, minha casa!

Decorar como eu quiser, chegar e sair a hora que quiser, não ter que dar satisfação. Fazer o que me der vontade, ficar sozinha ou dar uma festa, andar pelada, cozinhar, sei lá! Coisas que antes não me faziam falta, ou diferença, e que agora parecem ter tomado uma dimensão muito maior! Acho que é a idade chegando, gente! Hahaha! Sério!

Eu costumava pensar que só sairia de casa para casar. Agora, aos 27 e sem a menor perspectiva de arrumar um marido, eu vejo que tenho muito mais pressa. E decidi que até os 30 eu vou! Só não sei ainda como falar isso para minha avó, mas isso é uma outra história...

Preciso encontrar meu lugar no mundo, ou pelo menos minha casa!
Porque o meu verdadeiro lar, sou eu. Eu e meu coração! :)   

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Essa casa (muito engraçada) onde você mora

Desde que a Ju sugeriu o tema casa\ lar, a única coisa que me vem a cabeça é “Era um casa muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada...” E isso tem bloqueado minha inspiração para o texto! “ ninguem podia entrar nela não, porque na casa, não tinha chão...” E então lembrei de um texto que me acompanha faz tempo, retirado do livro “ o corpo tem suas razões” da francesa Thérése Bertherat e resolvi compartilhar com vocês algo melhor do que “ ninguém podia dormir na rede, porque na casa não tinha parede” !

Neste instante, esteja você onde estiver, há uma casa com o seu nome. Você é o único proprietário, mas faz tempo que perdeu as chaves. Por isso, fica de fora só vendo a fachada. Não chega a morar nela. Essa casa, teto que abriga suas mais recônditas e reprimidas lembranças, é o seu corpo.

"Se as paredes ouvissem..."
Na casa que é o seu corpo, elas ouvem. As paredes que ouviram e nada esqueceram são os músculos. Na rigidez, crispação, fraqueza e dores dos músculos das costas, pescoço, diafragma, coração e também do rosto e do sexo, está escrita toda a sua história, do nascimento até hoje. Sem perceber, desde os primeiros meses de vida, você reagiu a pressões familiares, sociais, morais. "Ande assim. Não se mexa. Tire a mão daí. Fique quieto. Faça alguma coisa. Vá depressa. Aonde vai você com tanta pressa? Atrapalhado, você dobrou-se como pode. Para conformar-se, você se deformou. Seu corpo de verdade - harmonioso, dinâmico e feliz por natureza foi sendo substituído por um corpo estranho que você aceita com dificuldade, que no fundo você rejeita."

É a vida, diz você; não há outra saída. Respondo-lhe que você pode fazer algo para mudar e que só você pode fazer isso. Não é tarde demais. Nunca é tarde demais para liberar-se da programação de seu passado, para assumir o próprio corpo, para descobrir possibilidades até então inéditas.

Ser é nascer continuamente. Mas quantos se deixam morrer pouco a pouco, enquanto vão se integrando perfeitamente às estruturas da vida contemporânea, até perderem a vida, pois se perdem de vista?

Saúde, bem-estar, segurança, prazeres, deixamos tudo a cargo dos nossos psiquiatras, arquitetas, políticos, patrões, maridos, mulheres, amantes, filhos. Confiamos a responsabilidade de nossa vida, de nosso corpo, aos outros, por vezes aqueles que não desejam essa responsabilidade, e que se sentem esmagados por ela: quase sempre àqueles que pertencem a instituições cuja primeira finalidade é a de nos tranqüilizar e, portanto, de nos reprimir. (E quantos há, independentemente da idade, cujo corpo ainda pertence aos pais? Crianças submissas, esperando em vão, durante toda a vida, licença para vivê-la. Menores de idade, psicologicamente, não ousam nem olhar a vida dos outros, o que não impede, porém, de tornarem-se impiedosos censores.)
Quando renunciamos à autonomia, abdicamos de nossa sabedoria individual. Passamos a pertencer aos poderes, aos seres que nos recuperaram. Se reivindicamos tanto a liberdade é porque nos sentimos escravos; e os mais lúcidos reconhecem ser escravos-cúmplices. Mas como poderia ser de outro jeito, se não chegamos a ser donos nem de nossa primeira casa, da casa que é o corpo?

Você pode, no entanto, reencontrar as chaves do seu corpo, tomar posse dele, habitá-lo enfim e nele encontrar a vitalidade, saúde e autonomia que lhe são próprias.

Nosso corpo somos nós. É nossa única realidade perceptível.Não se opõe à nossa inteligência, sentimentos, alma. Ele os inclui e dá-lhes abrigo. Por isso tomar consciência do próprio corpo é ter acesso ao ser inteiro, pois, corpo e espírito, psíquico e físico, e até força e fraqueza, representam não a dualidade do ser, mas a sua unidade.

Espero que tenham gostado tanto quanto eu gosto deste texto. “ Mas era feita com muito esmero, na rua dos bobos...número zero!)

Bjos.