sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Ficando velha

Faço aniversário em duas semanas e preciso confessar que, ultimamente, me encontro em plena crise dos 30, só que aos 27. Ok, quase 28. Ainda faltam dois anos, mas quanto mais o tempo passa, mais desesperada eu fico. Gosto tanto dos meus 20 e poucos (muitos) anos! Cada dia mais me sinto em um episódio de Friends, com direito a musiquinha e tudo:

“So no one told you life was gonna be this way
Your job's a joke, you're broke, your love life's D.O.A.
It's like you're always stuck in second gear
When it hasn't been your day, your week, your month,
Or even your year...”

É, o negócio tá feio. É como se eu estivesse em uma TPM constante! Dizem que depois dos 30 a bunda cai, o peito murcha, fica mais difícil arrumar emprego, o metabolismo desacelera, emagrecer é (ainda mais) difícil e arrumar namorado, então, quase uma odisséia. Como não ficar apavorada? E a parte de ser mais madura, mais segura, mais não-sei-o-quê? Será que eu chego lá? Rs!

Aos 15, eu pensava que, quando tivesse 30, já estaria casada, com filhos, bem-sucedida, com a vida encaminhada. Mas agora, tão pertinho de chegar lá, a realidade é bem diferente: não ganho nenhuma fortuna, vivo endividada, não saí de casa, muito menos me casei, e - graças ao bom Deus - também não tive filhos ainda. Quero muito ser mãe, mas definitivamente não estou preparada! Estou sempre em guerra com a balança, não consigo mais me interessar por ninguém e o único cara por quem realmente me encantei esse ano é comprometido (ô dedo podre!). Pelo menos me formei! E preciso pensar seriamente em começar uma pós-graduação.

Bem, pelo que dá pra ver, as coisas não saíram como o planejado. Mas também vivi tantas outras coisas que não tinha imaginado! E isso é muito bom, ser surpreendida pela vida! Acho que chegar aos 30 é um divisor de águas para toda mulher, mas, fora os momentos de crise, eu sei que isso não muda muita coisa. Os planos e sonhos que não realizei até agora, não estão perdidos, tenho muito tempo ainda para correr atrás deles – e com 2 anos de bônus! :) É vida que segue...

E pra finalizar vou postar uma tirinha de um site que eu AMO! Tenho certeza que muita gente também vai se identificar! ;)


Beijos, Marina.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

O que vai no coração

Meninas, desculpem invadir o blog! Mas me deu uma vontade danada de postar o capítulo XXI, o meu preferido, do livro "O Pequeno Príncipe", de Antoine de Saint-Exupéry.

=)

"E foi então que apareceu a raposa:
- Boa dia, disse a raposa.
- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho, que se voltou, mas não viu nada.
- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira…
- Quem és tu? perguntou o principezinho. Tu és bem bonita…
- Sou uma raposa, disse a raposa.
- Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste…
- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. não me cativaram ainda.
- Ah! desculpa, disse o principezinho.
Após uma reflexão, acrescentou:
- Que quer dizer “cativar”?
- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?
- Procuro os homens, disse o principezinho. Que quer dizer “cativar”?
- Os homens, disse a raposa, têm fuzis e caçam. É bem incômodo! Criam galinhas também. É a única coisa interessante que fazem. Tu procuras galinhas?
- Não, disse o principezinho. Eu procuro amigos. Que quer dizer “cativar”?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa “criar laços…”
- Criar laços?
- Exatamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo…
- Começo a compreender, disse o principezinho. Existe uma flor… eu creio que ela me cativou…
- É possível, disse a raposa. Vê-se tanta coisa na Terra…
- Oh! não foi na Terra, disse o principezinho.
A raposa pareceu intrigada:
- Num outro planeta?
- Sim.
- Há caçadores nesse planeta?
- Não.
- Que bom! E galinhas?
- Também não.
- Nada é perfeito, suspirou a raposa.
Mas a raposa voltou à sua idéia.
- Minha vida é monótona. Eu caço as galinhas e os homens me caçam. Todas as galinhas se parecem e todos os homens se parecem também. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra.
O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo…
A raposa calou-se e considerou por muito tempo o príncipe:
- Por favor… cativa-me! disse ela.
- Bem quisera, disse o principezinho, mas eu não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer alguma coisa. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!
- Que é preciso fazer? perguntou o principezinho.
- É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás mais perto…
No dia seguinte o principezinho voltou.
- Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração… É preciso ritos.
- Que é um rito? perguntou o principezinho.
- É uma coisa muito esquecida também, disse a raposa. É o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias; uma hora, das outras horas. Os meus caçadores, por exemplo, possuem um rito. Dançam na quinta-feira com as moças da aldeia. A quinta-feira então é o dia maravilhoso! Vou passear até a vinha. Se os caçadores dançassem qualquer dia, os dias seriam todos iguais, e eu não teria férias!
Assim o principezinho cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse:
- Ah! Eu vou chorar.
- A culpa é tua, disse o principezinho, eu não queria te fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse…
- Quis, disse a raposa.
- Mas tu vais chorar! disse o principezinho.
- Vou, disse a raposa.
- Então, não sais lucrando nada!
- Eu lucro, disse a raposa, por causa da cor do trigo.
Depois ela acrescentou:
- Vai rever as rosas. Tu compreenderás que a tua é a única no mundo. Tu voltarás para me dizer adeus, e eu te farei presente de um segredo.
Foi o principezinho rever as rosas:

- Vós não sois absolutamente iguais à minha rosa, vós não sois nada ainda. Ninguém ainda vos cativou, nem cativastes a ninguém. Sois como era a minha raposa. Era uma raposa igual a cem mil outras. Mas eu fiz dela um amigo. Ela é agora única no mundo.
E as rosas estavam desapontadas.
- Sois belas, mas vazias, disse ele ainda. Não se pode morrer por vós. Minha rosa, sem dúvida um transeunte qualquer pensaria que se parece convosco. Ela sozinha é, porém, mais importante que vós todas, pois foi a ela que eu reguei. Foi a ela que pus sob a redoma. Foi a ela que abriguei com o pára-vento. Foi dela que eu matei as larvas (exceto duas ou três por causa das borboletas). Foi a ela que eu escutei queixar-se ou gabar-se, ou mesmo calar-se algumas vezes. É a minha rosa.
E voltou, então, à raposa:
- Adeus, disse ele…
- Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.
- O essencial é invisível para os olhos, repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa… repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa…
- Eu sou responsável pela minha rosa… repetiu o principezinho, a fim de se lembrar."

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Pecadora Confessa

Dos sete pecados capitais, aqueles que são considerados os piores desvios de conduta, em primeiro lugar, fico empatada entre a gula e a preguiça. O páreo é duro, minha gente! Gosto de comer e como com os olhos, depois sempre bate um sentimento de culpa! Taí a balança que não me deixa mentir: 4kg a mais só esse ano! Triste. =(

E pra resolver fazer um exercício, que dificuldade! Na verdade, que preguiiiça! Sou preguiçosa demais. E tenho preguiça de tudo: fazer exercício, arrumar o guarda-roupa, andar a pé, então, depois que comecei dirigir, virou missão impossível! A preguiça me consome!

Ira, Luxúria e Soberba também me visitam às vezes, já a Avareza não costuma me tentar. Mas o pecado que mais me incomoda e que às vezes insiste em me corromper, é a Inveja. Detesto sentir inveja! Me sinto mal, mesquinha, pequena, mas tenho que confessar, ainda assim, às vezes ela aparece.

Mas descobri um remédio muito eficiente contra ela. Um dia, li no facebook de uma amiga querida, e resolvi praticar: “Toda vez que começo a sentir inveja, tento transformar esse sentimento em admiração”. Era uma frase maior e mais elaborada, mas resumindo, é isso. E funciona, gente! Desde então, não tenho tido mais problemas com a inveja, e quando ela tenta insistir, eu resisto e sigo o conselho da Talita Mazza. :)

Além desses, cometo inúmeros outros pecados diariamente. Perco a paciência com muita facilidade, acho bem feito quando vejo criança chata levar um sacode, falo mentira de vez em quando, já paquerei caras que têm namorada (quem nunca? Haha) e já roubei bala nas Lojas Americanas - mas só quando criança, juro! Mas esses pecados “menores”, esses pequenos deslizes do dia-a-dia, não me fazem perder o sono, não. Pelo contrário! Me fazem lembrar que sou humana, imperfeita e passível de erros como todo mundo. 

Tento melhorar a cada dia, peço perdão sinceramente em minhas orações e sei que um dia vou ser julgada pelos meus erros, mas procuro não pensar muito nisso. Tenho medo! Rs! E me sinto exatamente como na música da Zélia Duncan:

“A alegria do pecado às vezes toma conta de mim
E é tão bom não ser divina!
...
Perfeição demais me agita os instintos”

Nada como ser imperfeita! :)

sábado, 6 de outubro de 2012

Incêndio


Definição de rotina: Caminho utilizado normalmente; itinerário habitual.
Hábito de fazer uma coisa sempre do mesmo modo, mecanicamente; repetição monótona das mesmas coisas; apego ao uso geral, sem interesse pelo progresso.

Eu sou a personificação da rotina! Acordo todos os dias no mesmo horário, o despertador toca às 06:50 e eu enrolo na cama até 07:10. Faço xixi e escovo os dentes (detesto tomar banho pela manhã). Tomo meu café: meio mamão papaia com mel e aveia, uma torrada com requeijão e um copo de suco. Sigo para o trabalho, sempre pelo mesmo caminho, e tenho minha rotina por lá também. Do trabalho para casa, para ficar com minha avó que é idosa, rebelde e não aceita ter uma acompanhante. Portanto, sobra para mim, que moro com ela, este papel (deve ser provação, carma, ou algo do gênero, rs!). Banho, lanche, jornal, novela. Às vezes leitura, às vezes um pouco de música, e cama! Pra começar tudo de novo no dia seguinte...

Parece maçante? Pois não acho! Gosto da minha rotina! Gosto de estar no controle e saber – ou, pelo menos, achar que sei – o que vai acontecer na minha vida. Coisa de quem está ficando “velha e louca”! Tanto gosto desta minha vidinha, que nem tenho a famosa síndrome da segunda-feira, dia que muitos detestam e ficam deprimidos. A segunda-feira para mim é um dia normal, igualmente bom a todos os outros! Amo meus finais de semana e quando tenho um happy hour, um evento durante a semana, ou até quando trabalho até mais tarde, já fico achando minha vida super diferente e emocionante! Hahaha!

Pois estava eu a trabalhar calmamente em uma quinta-feira à tarde, mais precisamente às 15h do dia 16 de agosto de 2012, quando, de repente, um funcionário aparece correndo e gritando: Pega o extintor! Está pegando fogo! Eis que começou um incêndio no nosso depósito, que durou, mais ou menos, uns intermináveis 30 minutos. Foi um desespero, todo mundo correndo, pega extintor, liga pro bombeiro, não sei o telefone, alô, é do bombeiro? Não, é da polícia! Então pelo amor de Deus liga pro bombeiro que ta pegando fogo aqui! Vizinhos trazendo extintores, ajudando como podiam, a gente correndo, desesperado, calor, muito calor. Meu tio entrando no fogo, cuidado! Fumaça. Uma correria danada pra controlar o fogo e não deixar entrar na loja, até que, finalmente, chegaram os bombeiros!

E deu tudo certo, graças a Deus. Ninguém se feriu e o prejuízo sempre existe, claro, mas perto do que poderia ter sido caso o fogo tivesse se alastrado, foi mínimo. Só consigo agradecer! Passados o susto e a tosse, foram 3 dias de muita dor muscular, eterna paranóia com cheiro de queimado e uma dor no coração toda vez que lembro do desespero do meu tio vendo o fogo querendo acabar com tudo que levamos anos para construir e reconstruir. Deus é muito bom, porque até no azar, demos sorte!

O fogo é ingrato, em questão de segundos ele começa, se espalha, e leva tudo o que vê pela frente. E a vida é assim também! Passa tão rápido que a gente nem percebe. Então, viva! Saia da rotina! Não espere acontecer um incêndio para te dar um tapa na cara e dizer: Ow, acorda para a vida!

Saí do mercado aquele dia, fui para casa, tomei um banho e ainda fui para uma festa, linda! Porque eu sou dessas que não perde uma night nem por um incêndio! Hahaha! Haveria muito trabalho no dia seguinte, mas isso seria depois... A vida é agora!

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Noite a noite


Olhava o céu todas as noites;
Olhava as estrelas.
Olhava o céu todas as noites;
E junto da lua, decorei cada uma delas.
Olhava o céu todas as noites,
Incansavelmente;
Noite a noite, todas as noites.
Olhava o céu escuro,
Todas as estreladas e enluaradas noites;
E revelou-se sempre diferentemente... noite.
E olho então o céu;
Todas as noites.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Rotina


Nossa rotina às vezes é muito cansativa, verdade, eu confesso. Mas a rotina é necessária, é básica pra organização do nosso dia a dia. De vez em quando dá vontade de chutar o balde e radicalizar com a rotina, fazer algo inesperado, o que der na telha, e isso às vezes também é bem necessário pra dar um gostinho diferente no nosso dia...  No meu caso, que sou mãe de dois pequenos, não posso me dar ao luxo de fazer coisas mirabolantes ao longo da semana, minha rotina não é só minha, minha rotina é deles, da minha família. Pensando em quantas vezes não fui do trabalho pra casa nos últimos quatro anos, foram pouquíssimas essas vezes! Falando desse jeito, faço parecer que minha vida de mãe-trabalhadora é um verdadeiro tédio! rs  Mas garanto que não é! Como não tenho tempo pra fazer as coisas exatamente na hora que quero, sei valorizar cada momento que tenho, aprendi isso com a necessidade! Já falei muitas vezes que quando tive o João, meu primeiro filho, minha maior dificuldade em relação ao fato de me adaptar a ser mãe, foi essa questão de meu tempo não ser mais meu. Foi mesmo muito difícil pra mim, que sempre fui ansiosa e nunca fui uma pessoa acostumada e me organizar pra fazer as coisas, saia na hora queria, se quisesse malhar sempre tinha um horário, fazia a unha quando bem entendia, dormia sábado à tarde, via todas a novelas que queria,... e tudo isso hoje eu faço quando dá e se dá. Portanto, cada coisinha do meu dia é bem valorizada, de verdade! Sou feliz com cada coisinha que tenho ou que faço ... Não preciso de nada muito grandioso pra me fazer feliz. Tem gente que acha que a felicidade está em fazer milhões de coisas diferentes, conhecer todos os cantos do mundo, experimentar tudo de novo que for possível! Pode até ser que isso tudo seja divertido, nos encha de alegrias, boas histórias pra contar e nos ensine muito, sem dúvidas.  Mas acredito que o que nos faz mesmo felizes são os acontecimentos do nosso dia a dia. As novidades da escola do seu filho, as coisas divertidíssimas que eles falam e descobrem todos os dias, bater papo com os amigos no facebook, trabalhar, o cachorro quente da quarta feira que já tradição na minha casa, os almoços em família, filme com o Christian toda segunda a noite, ben 10, ...  Enfim! Se não fosse a rotina obrigatória de segunda sexta, nossos finais de semana não seriam tão festejados!!!   Nossas férias não seriam tão desejadas!!! E nem nossas viagens tão divertidas!!!  Portanto:  viva a rotina, nossa doce rotina!

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Afortunados sim


Alguns chegam a dizer que o dinheiro é o mal do mundo. Que besteira! Dinheiro não é problema,.O que algumas pessoas fazem  por dinheiro pode ser inadequado, o valor que algumas pessoas dão ao dinheiro  pode ser equivocado; mas dizer que o dinheiro em si é ruim... é dizer que ser pobre é melhor que ser rico!
Outras comparações com pouca lógica são as do tipo: O amor é mais importante que o dinheiro. É a mesma coisa que perguntar o que é mais importante: ter olho ou ouvido, ter nariz ou boca? Nenhum é mais importante que o outro. Eles têm funções diferentes e ambos são importantes.
Ninguém vive bem sem amor, e ninguém vive bem sem dinheiro. Você pode até dizer que melhor sem dinheiro do que sem amor; e eu concordarei em parte.
Por que não ter muito amor e muito dinheiro? Um não impede o outro. Não necessariamente.
 “É mais fácil um camelo passar pelo buraco da agulha do que um rico entrar no reino dos céus.” Ahhhhh!!!......Essa crença pode explicar muita coisa! Inconsciente as pessoas acreditam que ser rico e ter dinheiro esta relacionado ao mal; afinal a Bíblia divulgou essa frase.
Porém, para mim não é a riqueza ou o dinheiro que faz alguém ser bom ou mal, mas sim as suas atitudes em relação ao dinheiro e a riqueza, ou em relação a qualquer outra questão. Até o amor sofre variadas e horríveis interpretações, e o que vale no final são as suas atitudes.   E não estou discordando da Bíblia, mas a frase apenas alerta que as tentações da ganância existem, e que a riqueza material pode trazer  ilusões( “é mais fácil...) Porém o Ter, o Fazer e o Ser são partes complementares da experiência de ser humano. E evoluir é aprimorar cada uma das habilidades.
Portanto, é possível ser rico e viver no reino dos céus sim. O dinheiro é como qualquer outra energia, que deve circular livremente e abundantemente para todos.
Talvez outra crença que impeça as pessoas de buscar para si toda a prosperidade que merecem, é acreditar que se um tiver muito, outros terão pouco.  Tem uma história que circula na net que é bem interessante e que confirma que prosperidade pode ( e deve) ser para todos.
Numa cidade, os habitantes, endividados estão vivendo as custas de crédito. Por sorte chega um gringo e entra no único hotel. O gringo saca uma nota de R$ 100,00, põe no balcão e pede para ver um quarto.
Enquanto o gringo vê o quarto, o gerente do hotel sai correndo com a nota de R$ 100,00 e vai até o açougue pagar suas dívidas com o açougueiro.
O açougueiro, pega a nota e vai até um criador de suínos a quem deve e paga tudo. O criador, por sua vez, pega também a nota e corre ao veterinário liquidar sua dívida.
O veterinário, com a nota de R$ 100,00 em mãos, vai até a zona pagar o que devia a uma prostituta (em tempos de crise essa classe também trabalha a crédito).
A prostituta sai com o dinheiro em direção ao hotel, lugar onde levava seus clientes e que ultimamente não havia pago pelas acomodações, e paga a conta de R$ 100,00.
Nesse momento, o gringo chega novamente ao balcão, pede sua nota de R$ 100,00 de volta, agradece e diz não ser o que esperava, e sai do hotel e da cidade.
Ninguém ganhou um vintém, porém agora todos saldaram suas dívidas e começam a ver o futuro com confiança!
Moral da história: Quando o dinheiro circula, não há crise!
Portanto minha gente, vamos ficar ricos e ajudar o círculo da riqueza girar!   Aprender a lidar com o dinheiro.  Aprender ganhar , aprender gastar, aprender a investir e a poupar.E aprender até a doar !
Saber lidar com o dinheiro é uma habilidade que pode ser mais consciente e feliz! E que sejamos aprendizes capazes de viver as oportunidades que ele pode trazer, e afortunados de amor, saúde, paz e muita prosperidade!

domingo, 17 de junho de 2012

Se busca

 Quantos milhões de vezes eu já pensei sobre isso nos últimos tempos?!
Eu quero uma casa no campo
Do tamanho ideal, pau-a-pique e sapé
Onde eu possa plantar meus amigos
Meus discos e livros
E nada mais”

 Tive poucos endereços até hoje, inclusive aqui no Rio, onde morei muito tempo no mesmo lugar. Nos últimos meses tive que encarar uma das coisas que eu mais temia: mudar de casa. Ou melhor, alugar uma casa!

 São tempos difíceis para os inquilinos... Visitei apartamentos que nem sei se podem ser chamados assim. Cobram caro por lugares minúsculos e nem sempre bem localizados. Realmente o Rio de Janeiro está demais. Caro demais, cheio demais.

 Nesse momento “entre casas”, fui muito bem recebida por 2 amigas e essa fase, que já dura 3 meses, está em vias de acabar, pois como dizia Lulu “-eu tô voltando pra casa!”. Pois é, recebi uma proposta de voltar para meu antigo apartamento –a casinha- e morar com umasdas pessoas em quem mais confio no mundo.
 Passando por essa situação de “à procura”, me vi mais preocupada com uma questão, de fato, existencial: a habitação. Tema que, rotineiramente, questiono e sou questionada no meu trabalho.

 Hoje o Brasil é um país rico, próspero e em constante – e frenético- desenvolvimento. O mundo todo já tem seus olhos voltados para nós. Temos ainda a Constituição Federal que define o direito à moradia como um dos direitos sociais assegurados. Entretanto, mais de 6 milhões de brasileiros não têm acesso a uma moradia digna.
 Quando falamos de moradia, estamos indo muito além das paredes e teto, estamos falando de infraestrutura básica como abastecimento de água, luz, esgoto. Falamos também de transporte, acessibilidade, inclusão. Tudo isso chega até você?! E os seus vizinhos, e o pessoal do outro bairro, tem acesso?

 É obrigação do Governo, em todas as esferas, garantir esses acessos, mas para que ele funcione, precisamos estar de olho, participando e cobrando.
Minha casa é meu porto seguro, onde sou totalmente eu. Estou ansiosa pelo meu novo lar e torço para que todo mundo tenha esse seu grande Encontro em breve, como eu.

 PS: Pessoas queridas são sempre bem vindas!

terça-feira, 12 de junho de 2012

Meu coração é meu lar

Nunca foi tão difícil desenvolver sobre um tema tão fácil! Todo mundo tem um lugar que considera seu lar, e não necessariamente lar quer dizer casa. Casa é um abrigo físico, que nos protege contra o frio, o vento, a chuva. Um lar é muito mais que isso! O lar é o abrigo para nossas dores e medos, inseguranças e dúvidas, alegrias e conquistas. É para lá que temos vontade de correr quando o bicho pega, quando estamos exaustos ou simplesmente quando estamos em paz. Quem tem um lar, tem paz.

Por ter pais separados, tenho 3 casas: A do meu pai, que sempre freqüentei menos, a da minha mãe, que é onde passo quase todos os finais de semana, e a da minha avó, onde moro desde pequena e sempre considerei meu lar. Por ter meu quarto, minhas coisas, por ser o lugar aonde sempre chegava depois de um dia cansativo ou de um dia feliz!

Mas ultimamente tenho tido grandes conflitos sobre isso. O lugar que sempre considerei meu lar, já não me acolhe tanto assim. Sinto falta de privacidade, de liberdade. Amo minha avó e reconheço tudo que sempre fez por mim, mas morar com ela me impõe responsabilidades que não são somente minhas e, de um tempo pra cá, isso tem me incomodado um pouco. O fato é que tenho tido uma vontade enorme de ter o meu lugar, meu canto, minha casa!

Decorar como eu quiser, chegar e sair a hora que quiser, não ter que dar satisfação. Fazer o que me der vontade, ficar sozinha ou dar uma festa, andar pelada, cozinhar, sei lá! Coisas que antes não me faziam falta, ou diferença, e que agora parecem ter tomado uma dimensão muito maior! Acho que é a idade chegando, gente! Hahaha! Sério!

Eu costumava pensar que só sairia de casa para casar. Agora, aos 27 e sem a menor perspectiva de arrumar um marido, eu vejo que tenho muito mais pressa. E decidi que até os 30 eu vou! Só não sei ainda como falar isso para minha avó, mas isso é uma outra história...

Preciso encontrar meu lugar no mundo, ou pelo menos minha casa!
Porque o meu verdadeiro lar, sou eu. Eu e meu coração! :)   

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Essa casa (muito engraçada) onde você mora

Desde que a Ju sugeriu o tema casa\ lar, a única coisa que me vem a cabeça é “Era um casa muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada...” E isso tem bloqueado minha inspiração para o texto! “ ninguem podia entrar nela não, porque na casa, não tinha chão...” E então lembrei de um texto que me acompanha faz tempo, retirado do livro “ o corpo tem suas razões” da francesa Thérése Bertherat e resolvi compartilhar com vocês algo melhor do que “ ninguém podia dormir na rede, porque na casa não tinha parede” !

Neste instante, esteja você onde estiver, há uma casa com o seu nome. Você é o único proprietário, mas faz tempo que perdeu as chaves. Por isso, fica de fora só vendo a fachada. Não chega a morar nela. Essa casa, teto que abriga suas mais recônditas e reprimidas lembranças, é o seu corpo.

"Se as paredes ouvissem..."
Na casa que é o seu corpo, elas ouvem. As paredes que ouviram e nada esqueceram são os músculos. Na rigidez, crispação, fraqueza e dores dos músculos das costas, pescoço, diafragma, coração e também do rosto e do sexo, está escrita toda a sua história, do nascimento até hoje. Sem perceber, desde os primeiros meses de vida, você reagiu a pressões familiares, sociais, morais. "Ande assim. Não se mexa. Tire a mão daí. Fique quieto. Faça alguma coisa. Vá depressa. Aonde vai você com tanta pressa? Atrapalhado, você dobrou-se como pode. Para conformar-se, você se deformou. Seu corpo de verdade - harmonioso, dinâmico e feliz por natureza foi sendo substituído por um corpo estranho que você aceita com dificuldade, que no fundo você rejeita."

É a vida, diz você; não há outra saída. Respondo-lhe que você pode fazer algo para mudar e que só você pode fazer isso. Não é tarde demais. Nunca é tarde demais para liberar-se da programação de seu passado, para assumir o próprio corpo, para descobrir possibilidades até então inéditas.

Ser é nascer continuamente. Mas quantos se deixam morrer pouco a pouco, enquanto vão se integrando perfeitamente às estruturas da vida contemporânea, até perderem a vida, pois se perdem de vista?

Saúde, bem-estar, segurança, prazeres, deixamos tudo a cargo dos nossos psiquiatras, arquitetas, políticos, patrões, maridos, mulheres, amantes, filhos. Confiamos a responsabilidade de nossa vida, de nosso corpo, aos outros, por vezes aqueles que não desejam essa responsabilidade, e que se sentem esmagados por ela: quase sempre àqueles que pertencem a instituições cuja primeira finalidade é a de nos tranqüilizar e, portanto, de nos reprimir. (E quantos há, independentemente da idade, cujo corpo ainda pertence aos pais? Crianças submissas, esperando em vão, durante toda a vida, licença para vivê-la. Menores de idade, psicologicamente, não ousam nem olhar a vida dos outros, o que não impede, porém, de tornarem-se impiedosos censores.)
Quando renunciamos à autonomia, abdicamos de nossa sabedoria individual. Passamos a pertencer aos poderes, aos seres que nos recuperaram. Se reivindicamos tanto a liberdade é porque nos sentimos escravos; e os mais lúcidos reconhecem ser escravos-cúmplices. Mas como poderia ser de outro jeito, se não chegamos a ser donos nem de nossa primeira casa, da casa que é o corpo?

Você pode, no entanto, reencontrar as chaves do seu corpo, tomar posse dele, habitá-lo enfim e nele encontrar a vitalidade, saúde e autonomia que lhe são próprias.

Nosso corpo somos nós. É nossa única realidade perceptível.Não se opõe à nossa inteligência, sentimentos, alma. Ele os inclui e dá-lhes abrigo. Por isso tomar consciência do próprio corpo é ter acesso ao ser inteiro, pois, corpo e espírito, psíquico e físico, e até força e fraqueza, representam não a dualidade do ser, mas a sua unidade.

Espero que tenham gostado tanto quanto eu gosto deste texto. “ Mas era feita com muito esmero, na rua dos bobos...número zero!)

Bjos.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

"Verso de pé quebrado"

"Depois do dia a trabalhar
Só queremos lá chegar
Os pés cansados repousar
Na cama pronta se deitar
Com as crianças brincar
Um banho quente,
no melhor lugar
Seus segredos,
é onde está
Lembranças, memórias
Acontecimentos, histórias
Podemos o mundo viajar
Aventuras desbravar
Ainda assim
Lá queremos voltar
E se o mundo acabar
Lá queremos estar
Pois no mundo não há
Lugar como nosso Lar!"

Hihihi!

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Piri, pipiri, pipiri, piri, piriguete!!!

Roupa justa, brilho, salto alto, decote, roupa curta. Cabelão pra fazer charme e rebolado para chamar atenção...Voilà! Apresento-lhes uma piriguete.

Além desse visual todo, o grande lance das piriguetes é o exagero. São exageradamente aparecidas, simpáticas, sensuais, atiradas... e tudo em exagero, como diz a palavra, é demais! Fica chato, fica falso.

Acho que foram elas que inventaram aquele ditado: “Falem bem ou falem mal, mas falem de mim”. Hahaha, o negócio é ser assunto. Seja da mulhereda que faala mal, ou dos homens que curtem. Haja autoestima!

Pensando nelas para escrever o texto, fiquei em dúvida se sou contra ou a favor. Quero dizer, ao mesmo tempo em que eu fico rindo desse jeito descolado de ser, se achando o centro do mundo, me incomoda ver tanta mulher desesperada por aí. Não é porque sou solteira que preciso sair dando mole pra todo mundo e mostrando meu corpo.
Piriguete mesmo, conforme o significado da palavra, são mulheres interesseiras, fáceis e vulgares. Não gosto de mulher, que tentando ser melhor, denigre a própria imagem e também a de outras mulheres...
Todo mundo tem o direito de ser quem é e como é! Por isso, fiquem à vontade para piriguetar por aí, ou não. ;)
Fica o link da música do título que fala perfeitamente delas. Hahha (http://www.youtube.com/watch?v=i1x-y4-CFBI)
Beijos, piris!

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Viva as periguetes!

Na dúvida se a maneira correta de se escrever era “piriguete” ou “periguete”, recorri ao meu querido google e achei uma definição ótima!

Periguete: Origem duvidosa, talvez de perigo.
Mulher considerada desavergonhada ou demasiado liberal = Piriguete.

Então, acho que qualquer um vale! Hahahaha!

Um dos meus melhores amigos só me chama de piri, abreviatura de piriguete! Adoro o apelido, mas confesso que não sou piriguete. E olha que eu sou bem pra frente! Não tenho medo de demonstrar interesse, ligo se tiver vontade e acho que qualquer envolvimento depende da vontade e do esforço de ambas as partes. Essa história de que o homem é quem tem que ligar é machismo puro! Liga quem tem vontade, e eu ligo mesmo. Mas de bem resolvida para piriguete há uma grande diferença, e sou muito provinciana para me encaixar no segundo grupo. Sempre acho que a roupa está curta demais, ou justa demais, e me preocupo muito com a opinião dos outros. Digamos que eu sou apenas uma mulher moderna!

Mas uma coisa a gente há de convir: as piriguetes fazem sucesso! São sempre comentadas entre as mulheres (mesmo que negativamente, claro) e os homens simplesmente as adoram! E não é por menos: elas têm todos os adjetivos que fazem a felicidade dos homens e o ódio das mulheres.

Você conhece alguém mais simpático que uma piriguete? Duvido! Elas estão sempre com aquele sorrisão no rosto, chegam cumprimentando, abraçando, falando com todo mundo – principalmente se a rodinha for só de homens. Você já viu alguma piriguete de cara feia, dando ataque de ciúmes? É claro que não! Isso é coisa de namorada chata, e se tem uma coisa que as piriguetes sabem bem, é que homem não gosta de mulher chata.

Outra coisa que homem não suporta é mulher insegura, que se acha feia, gorda e se joga pra baixo o tempo todo. E as piriguetes são as mulheres com mais auto-estima no mundo! Nunca vi uma piriguete que não se acha linda, maravilhosa e gostosa, mesmo que, muitas vezes, elas não sejam. Mas os homens adoram as mulheres seguras de si!

Agora vamos combinar, enquanto as mulheres comuns vivem se fazendo de difíceis, fazendo joguinhos e, me perdoe a expressão, c* doce, imagina o que deve ser para um homem o sexo com uma mulher que não tem vergonha, pudor nem preconceito e, além de tudo, está sempre disponível! Piriguetes são as rainhas da liberdade/libertinagem!

Vamos abrir os olhos, minha gente! É claro que nem todo exemplo é positivo e pra toda regra existe uma exceção. Não estou falando pra todo mundo de repente resolver virar piriguete! Até porque a gente sabe que o que realmente importa não está no corpo, nem no salto altíssimo e muito menos na roupa curta e colante. O que realmente vale é o que está por dentro, da cabeça e do coração! Mas uma coisa a gente não pode negar: Elas têm personalidade! E há muito que se aprender com elas. Viva as perigosas piriguetes!

Perigas a perigo!

Fui em quem sugeri o tema porque a mídia tem dado tanto destaque ao assunto que me faz pensar. E é bom que pensemos mesmo, senão a mídia pensa por nós... Não só pensa como impõe...

A primeira vez que ouvi a palavra piriguete foi na loja em que trabalhei a mais de 5 anos atrás, e me lembro bem que foi em tom de xingamento, crítica,  de uns tempos pra cá virou uma coisa meio brincadeira, e ultimamente, virou qualidade! Afeeeee!... 

Não existe uma definição clara pra piriquete, pra mim, era algo do tipo “tchuchuca que usa roupa justa, curta e decotada, tudo de um vez só!”. Só que essa é a minha definição, enquanto tem gente que acha que está relacionado a “mulher vulgar com naipe de piranha” , e ultimamente é o que as próprias tem demonstrado.Acho que a roupa diz muito quem você é sim, mas o comportamento é que o que realmente diz. Não tenho nada contra roupa curta, ou decote, ou seja lá o que for que a pessoa quer vestir, mas se vestir como piranha e se comportar como freira é algo meio paradoxal.

Fui ao show do Nando Reis mês passado e eu era uma das poucas mulheres de calça do local! Praticamente um E.T, mas até aí tudo bem. Mulherada trabalhada na piriquetice! Mas enquanto era só a roupa, tudo bem. No dia seguinte da festa, acordei indignada, sério. Como disse, enquanto a piriguetice tava só na roupa, beleza, aceitável. O negócio é que a mulherada (ou melhor, a piriguetada) perde a linha. Tinha uma área vip no segundo andar, e as curtas e justas ficavam dançando até o chão, na beirada da grade, mostrando as “coisas” pra galera de baixo! Quase que fui lá em cima avisá las que tava tudo aparecendo, mas elas podiam me responder que era essa a intenção, então achei melhor recolher me à minha etezice e ficar quieta na minha, com minha calça e minha sapatilha. (E diga se de passagem, feliz da vida, aproveitando muito o show que foi muitíssimo bom!)

Ah minha gente! A mulherada reclama de homem, que homem é FDP, que homem não quer nada sério, que homem não dá valor, que homem é isso e aquilo. Mas elas querem o que?! Vai pra night quase com a bunda (e também o peito!) de fora, ficam dançando que nem dançarina de striper do chafa, e esperam o que?!

As mulheres lutaram tanto pela igualdade de direitos, e agora que a luta está praticamente ganha, onde mulheres tem liberdade sexual, mulheres tem grandes oportunidades no mercado de trabalho, mulheres tem voz, mulheres tem independência, e até uma presidenta nós temos! A mulherada ao invés de usar isso pra mostrar seu valor, ela própria se desvaloriza, perde a classe, se faz objeto. Querem se igualar ao homens no que eles tem de pior. E machismo ou não, o mundo ainda é assim: mulher galinha é feio, homem galinha é pegador.

Comportem se minhas filhas, mostrem quem são, e não o que são! Mulheres tem uma sensibilidade pra vida infinitamente superior aos homens, mulheres sabem amar, se doar, perdoar de coração, mulheres sabem ser! Não precisam disso pra terem o mundo!!!

Ressalvas:

1 – Diz a lenda que piriguete não sente frio, mas o inverno está vindo “na pressão” e eu quero só vê las resistindo bravamente!!!

2 – Piriguete tem idade limite de no máximo (estourando!) 35 anos, depois disso passa de piriguete pra “velha sem noção”.

3 – Um viva às mulheres (as tantas mulheres!), lindas, maravilhosas, inteligentes, modernas que eu conheço! Mulheres de valor. Mulheres que se dão valor! Mulheres com M maiúsculo. VIVA!!!

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Perigueti reciclada


Não sei bem de onde veio a idéia...no mínimo criativa do tema periguete ou “piriguete”.Mas enfim....Blog paraaado...tá  valendo!E iIdéia é idéia, e não deve ser descartada antes de ser reciclada não é mesmo?
Assim como do lixo, da piriguete pode se aproveitar algo. Afinal piriguete se acha linda, pirigueti não tem medo de errar no figurino (apesar de quase sempre exagerar), pirigueti é ousada e pirigueti é boa de cama!!!
E depois de reciclada ou retirada as possíveis qualidades... pode jogar no lixo!!
Porque perigueti é vulgar, periguete é baranga, é traíra e é mala!
Ela acha que o mundo gira ao seu redor; ou ao redor de sua bunda ou seu peito...enfim...do que ela tem de melhor a oferecer! E sempre prefere o homem da outra ao seu, mesmo que seja só para provocar e que nem queira pegar. O negócio é flertar, e competir com as demais!
Quem já não errou na maquiagem ou decote, ou então vacilou e furou o olho da colega, e pagou de pirigueti?? Eu jááá...confesso. Mas não paro na pista não, e papel de pirigueti hoje só de brincadeira, ou na cama como o Dani! rsrs...
Beijo para todas as divertidas e superficiais piriguetis. E longe do meu marido jáááá!!!