segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Eu acredito

Eu nasci em família católica, fui batizada, fiz catecismo, primeira comunhão, tudo como manda a cartilha. Mas, na verdade, nunca gostei muito de frequentar a igreja, assistir a missa. Achava tudo tão parado, monótono e quase não entendia a linguagem que o padre falava. Daí, a convite de uns amigos, visitei algumas igrejas evangélicas, mas também não curti. Era um tipo de adoração que, para mim, era demais. Na minha opinião, aquilo beirava o fanatismo e, sei lá, não rolou.

Então, ainda na adolescência, comecei a me interessar muito pelo espiritismo. No começo era mais por curiosidade: “Será que existe espírito? Vida após a morte? Os mortos se comunicam mesmo com os vivos?” E, quanto mais eu procurava saber a respeito, mais me interessava pelo assunto. Fui ao centro algumas vezes, assisti palestras muito esclarecedoras e percebi que essa, sim, é uma doutrina na qual eu acredito. Por motivos diversos, acabei deixando de frequentar o centro, mas pretendo voltar e estudar mais.

Apesar de me identificar muito com o espiritismo, não posso dizer que sou espírita. Na verdade, não tenho uma religião. Acredito em vidas passadas, em reencarnação, mas não consigo deixar de acreditar nos meus santinhos, imagens que são adoradas por católicos e não por espíritas. São José, que é protetor da família; Santo Antônio, o santo casamenteiro; e outros tantos com o qual simpatizo. Uso um escapulário para me proteger, rezo (não todas) as noites antes de dormir e, quando o bicho pega, eu apelo pra promessa mesmo!

Fé é crença, é ter convicção mesmo sem ter provas reais de que aquilo existe ou pode vir a acontecer. Na verdade, fé não tem necessariamente a ver com religião, mas a gente sempre acaba ligando uma coisa à outra. Eu respeito todas as religiões e acho que o barato de tanta diversidade, é que todas (ou pelo menos todas que conheço) têm como objetivo principal fazer o bem e te levar ao encontro de Deus!

Eu tenho fé! Tenho fé em Deus e tenho fé no homem. Acredito que o mundo pode vir a ser um lugar melhor, com menos violência, menos preconceito, mais cidadania, respeito, paz e amor. Acredito que um dia não haverá mais guerra e sim paz entre as nações. Acredito que iremos abrir os olhos a tempo de salvar o planeta e que Deus, mesmo vendo tanta coisa errada acontecendo aqui embaixo, continua olhando por nós e iluminando nossos caminhos. Eu tenho fé! Eu acredito!

Marina.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

"Tá liberado, é só chegar!"

Tenho a impressão de que todo mundo sabe a dieta ideal: comer frutas, verduras, legumes; tomar muita água; comer de 3 em 3 horas; evitar fritura, gordura e muitos doces e blá, blá, blá.

Parece fácil, mas é difícil. Muuito difícil.

Comer é muito mais que mandar a comida pra dentro; é matar vontade, é se saciar, é hábito, é descobrir, é compartilhar momento com outras pessoas. Eu detesto comer sozinha, então quando preciso, acabo encarando qualquer besteira ou como muito rápido. Detesto! Mas mesmo relutante estou aprendendo.

Sempre fui meio chata, cheia de restrições em relação à salada e comidas diferentes. Em compensação, porcaria é comigo mesmo, ou era. Sempre comi podrão, PF em lugar esquisito, açaí de birosca na favela, salgadinho pingando óleo na padaria. Aliás, no meu prato era fácil encontrar minha fritura nossa de todo dia. Tudo isso sem problemas, até que...

Em um sábado encarei um rodízio de petiscos (tudo frito) e uma feijoada de leve no domingo, com direito a muita carne de porco e bacon. BOOM! Segunda- feira fui direto pro hospital e depois de alguns dias, exames e mais visitas ao hospital: “Júlia, você tem que tirar a vesícula. E até que isso aconteça, nada de fritura, gordura, chocolate e outras coisitas mas”.

Entre esse dia e o da cirurgia, eu vivi de peito de peru e polenguinho, tudo light. Confesso que em alguns momentos eu exagerei e cortei muita coisa, mas era melhor “passar fome” a ter outra crise de dor.

Aproveitei esse tempo para aprender a comer melhor e, mais uma vez, relutante estou aprendendo. Agora já to liberada e voltando a comer de tudo, ou quase tudo.

Ih! Meio dia em ponto agora. Já tão me chamando pro almoço e hoje é dia de japonês. Êêêê!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Ai delícia...

Segundo o dicionário, comer nada mais é do que “mastigar e engolir”. Como assim?! Simples desse jeito?!... Nem pensar! Comer é muito mais do que isso! ... Comer deve ser de longe, numa pesquisa sobre o prazer, campeã invicta, e com uma margem de uns 80% mais votos que sexo ou qualquer outra coisa!

Também segundo o dicionário, se alimentar é algo bem parecido com comer... Outro erro, creio eu!... Comer é essa coisa prazerosa aí de cima. É ver aquele bife acebolado suculento, dar a unha do dedo mindinho por ele e saborear até a última gordurinha (aquela, que vai direto pro coração), enquanto se alimentar, é comer aquilo que nosso corpo precisa, tem necessidade para se manter ativo e saudável, com uma dieta equilibrada com proteínas, carboidratos, vitaminas e mineirais. Bem mais chato e complexo que o bife de mamute gorduroso e calórico... Porém, um bem necessário!

Nunca tive muitos problemas com a balança, então acho que a culpa é menor quando como e depois fico que nem uma jibóia esperando fazer a digestão, mas, gordinhas do meu Brasil, a culpa existe, porém em menores proporções.

Gula é pecado, mas todos: sejam gordos ou magros, saudáveis ou assumidos comedores de porcarias, atletas ou sedentários, todos já cometemos ao menos uma vez na vida! Quer coisa mais gulosa do que rodízio?! Você vai pra comer, comer não, encher a pança literalmente, quanto mais você come, mais vale o que se está pagando, e depois que você sai dali, são pelo menos uns 6 dias de fome e longe da balança, e com a consciência arrastando lá no chão... Coisa mais esquisita, mas todo mundo já fez!...

Então, pra ter um equilíbrio entre coisa e outra, devemos nos alimentar bem sempre que der, pois se alimentar bem é viver bem e quanto a isso não há dúvidas, e quando não der (ou quando a gente estiver a fim de chutar o balde), a gente come, mata a vontade de coisas específicas e geralmente calóricas (ninguém tem desejo de alface), depois faz uma dietinha básica com água e alface como base, e assim seguimos felizes! Afinal, ninguém é de ferro...

Comer, comer

Desde que me entendo por gente, vivo em guerra com a balança. É um tal de engorda, emagrece, engorda, emagrece. Já fiz dieta da sopa, da lua, da proteína, tomei remédio... Mas o resultado é sempre o mesmo: perda rápida de peso e recuperação mais rápida ainda, junto com estria, celulite, flacidez... Um horror!

Por ter uma certa dificuldade para emagrecer, para mim, a palavra “alimentação” está muito ligada a dieta. Mas é claro que existem outras coisas importantes relacionadas, como auxílio à prevenção de doenças do corpo e da saúde bucal, benefícios para pele, cabelo e até para a mente! Uma dieta balanceada, combinada com exercícios e água, pode fazer milagre! Difícil é colocar tudo em prática, né?!

Nessa correria do dia-a-dia, muitas vezes acabo trocando a salada pelos pratos prontos, tão mais práticos. E aquela vontade incontrolável de comer doce depois do almoço? Praticamente impossível resistir! Depois de um dia inteiro de trabalho, quando chego em casa e sento no sofá, cadê a disposição para ir na academia?

Na minha opinião, a educação alimentar durante a infância é a mais importante, porque os hábitos que você desenvolve nesse período, muito provavelmente são os que você vai levar para o resto da vida. Por isso, o exemplo em casa é fundamental. Sem frescura e com um pouco de esforço, minha mãe me ensinou a comer de tudo! Ela nunca me obrigou a comer o que não gosto, mas sempre me fez provar todos os alimentos para que eu soubesse do que gostava ou não.

Hoje, como de tudo! Tirando jiló, pepino, coco e manga (que tenho verdadeiro horror), sou apaixonada por legumes, verduras e frutas! De segunda a sexta, procuro seguir uma dieta equilibrada, nada radical. Mas claro que no fim de semana me permito algumas besteirinhas também: chocolate, pizza, hambúrguer e, claro, a tão calórica cervejinha! Huuuum... Afinal, ninguém é de ferro!

Beijos, Marina.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Presente presente

Quando a Júlia mandou o tema da semana, mandei logo um palavrão! Ai que difícil gente!... Música!... Difícil porque acredito que a música seja tão importante e presente na vida de todo mundo, que falar sobre isso sem ser redundante seria um tanto difícil...

Acho que a música existe desde que o mundo é mundo, e está presente na nossa vida desde antes mesmo da gente nascer, pois já é comprovado que a partir do 6° mês de gestação o bebê já escuta e que se for colocada pra ele ouvir músicas específicas isso pode ajudar no seu desenvolvimento durante a infância e até pela vida. Olha só que poder tem essa bendita música! (...Bom, no meu caso e atual situação, a galinha pintadinha barra qualquer “Mozart para bebês”, coisa incrível!)

Acho que não tem NINGUÉM (que me atire a primeira pedra quem achar que estou errada!), mas ninguém mesmo que não goste de escutar uma boa música! E, boa música não precisa ser aquela que foi premiada ou consagrada, mas que te faz bem, aos ouvidos e ao coração! Todo mundo tem algum momento,( ou vários!), da vida marcado por alguma, (ou várias!), músicas!... E tem música pra tudo e qualquer momento!... Música pra cantar no carro, pra dançar até o chão, música pra fazer dormir, música que vc só escuta sozinho, música que só escuta bêbado, música que te dá aqueeela nostalgia quando toca e até música de escorregar chorando na parede do box! Tem música para tudo e todos os gostos!...
Aproveitemos esse presente!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Alimentação amiga

Minha mãe diz que sempre fui boa de garfo... ou de colher: - “A Rachel sempre comeu de tudo!”Na verdade não gosto e não como: bife de fígado, carne de porco, jiló, quiabo e pepino! E não bebo coca cola!! Verdade....só gosto de guaraná!
Aos 15 anos, junto com as espinhas e todos os complexos de adolescente, vieram também alguns quilos extras! Nunca fui gooorda, mas fui gordinha! E claro, me sentia uma baleia!
E a partir daí, travei por muito tempo uma guerra com a alimentação. E como em toda guerra, tive meus ferimentos: efeito sanfona, trauma de balança, desmaio por ficar horas sem comer, compulsão alimentar alternado com dieta de água e alface, etc.
O ser magra era o objetivo final da alimentação. E ser magra trazia a idéia de ser bonita, linda e maravilhosa! Rsrsrs....
Bom, quem não quer ser maravilhosa??? E gostosa; claro! Kkkk...
No entanto hoje, mais madura, ainda quero ser bonita; mas quero muito mais!
Quero principalmente ter saúde e ser feliz! E venho percebendo que a alimentação pode ser minha aliada para isso!
Portanto, fiz as pazes com ela e estamos em paz!!
Procuro comer de forma mais consciente e equilibrada. “Será que é isso mesmo que quero ou devo comer? Ainda estou com fome ou só estou com vontade de comer mais?”
Apesar de ser desajeitada pra cozinhar, sei o quanto vale à pena segurara mais um pouco a fome e fazer um macarrão alho e óleo no capricho, por exemplo, do que ceder á preguiça e comer um macarrão instantâneo.
Adoooro chocolate, pizza, bolo, sorvete e também adoooro as frutas em geral, purê de batata com couve, bife com batata frita, farofa de banana...Hummmmm....
Enfim... comer é uma delícia e pode ser ainda melhor se comermos sem exagero, sem culpa, sem pressa e sem preguiça!!!
Bom apetite e.... saúde !!!

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Please don't stop the music!

Música inspira! Seja para cantar, dançar, beijar, chorar, lembrar, rir, escrever, se divertir, se emocionar. E pode ser tudo ao mesmo tempo.

Quando tinha 7 anos fiz a clássica redação de colégio: "O que você quer ser quando crescer?" Eu queria ser cantora e dentista. Meu caminho passou longe das duas coisas, mas a vontade de estar ligada a música não. Sempre tive curiosidade de tocar saxofone ou violino, sou louca por isso e ainda hei de surpreender. :)

Não me pergunte qual meu estilo musical, isso é muito difícil. Em disparada vem o tradicional pop rock recheado de Nando Reis, Cássia Eller, Lulu Santos, Zeca Baleiro, Moska e um monte de outros. Depois vem a MPB com Caetano, Gal Costa, Mutantes... é tanta coisa que não dá pra listar. Vai ficar chato! Gosto de praticamente tudo, só depende do momento.

Resolvi não escrever muito dessa vez e postar uma foto (roubada de um amigo) que tem a caara e o espírito do tema da semana. É completa.

A música está em todo lugar, você so precisa ouvir!






quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Musicando

“Deixa eu cantar... que é pro mundo ficar odara
Pra ficar tudo jóia rara
Qualquer coisa que se sonhara
Canto e danço que dará”

A música pra mim funciona assim: pra dançar, relaxar, cantar... pra ficar tudo jóia rara!

Sabia que a música e o som afetam a atividade muscular, a respiração, a tensão arterial e o metabolismo?E assim, desempenha função de apoio no processo de mudança dos indivíduos. Ela influencia o espírito e pode deixar triste ou alegre; pode dar coragem, consolar... e pode até ajudar a superar uma dor de corno (rsrsrs) ou aumentar esta!!!Hahaha...

E tem a música que gruuuuda na cabeça! Acontece com música boa ( a que você gosta) e às vezes com música ruim ( as que você mais detesta). Quem se esquece de... “Florentina, florentina, florentina de Jesus... não sei seu tu me amas, mas sei que me seduz!!?!! Kkkkk....

Gosto de música de todos os estilos...

Canta comigo?

Sertaneja: "No dia em que saí de casa, minha mãe me disse meu filho vem cá...."

Pop: "Vento ventania me leve para as portas do céu, eu vou puxar as barbas de Deus...."

Funk: "Glamurosaaa, rainha do funk, poderosa...."

Infantil: "Mas se é amigo, não precisa mudar, é tão lindo...."

Rock: "I can’t get no… satisfaction....."

Romântica: "Carne e unha, alma gêmea, bate coração...."

Pagode: "É... vc é um negão de tirar o chapéu, não posso dar mole senão vc créu..."

Reggae: "Don’t worry...be happy!!!"

Clássica: "Fígaro, Fígaro, fígaro...."

E mais.....brega, jazz, blues, rap, eletrônica, forró, samba, etc, etc...

Cada uma no seu tempo. Pra inspirar cada um dos meus diferentes “eus”; afinar meu espírito com o som de cada aspecto de mim e sintonizar com o ritmo de cada momento meu!

“E é por isso é que eu canto
Não posso parar.....”

Bjos e todo o meu respeito aos compositores cantados acima: Bob Marley, Fábio Júnior, Rolling Stones, Caetano, Roberto Carlos, etc, etc...

Vamos nos permitir

Eu não sei cantar, muito menos dançar. Mas a música sempre esteve muito presente na minha vida, desde que me lembro. Quando criança, manjava tudo de MBP: Caetano, Gilberto Gil, Milton Nascimento, Elis Regina, Marisa Monte. E meus pais tiveram “culpa” total nisso! Sempre pedia pra minha mãe colocar “Marambaia” (música da Maria Bethânia interpretada pela Elis) para eu ouvir. Até hoje sei a letra de cor!

Aos 10 anos comprei um disco do Lulu Santos que era o meu xodó. Sim, um disco, LP! Eu e Memê, Memê e eu. Muita gente deve se lembrar desse álbum – que, por sinal, é muito bom. Mas é claro que Xuxa, Balão Mágico e Chiquititas também não escaparam do meu repertório, afinal, eu era criança!

Na adolescência, a música foi fundamental. Era como uma terapia passar horas no meu quarto ouvindo música e escrevendo... Nessa época, eu curtia muito Legião Urbana, Cazuza e essas bandas com as quais a gente se identifica e pensa que todas as letras foram feitas sob encomenda para você. Qual adolescente não acha que é o centro do universo?

Eu sou muito eclética. E a prova disso é minha caixinha de CD, que abriga Amy Winehouse, Rita Lee, Novos Baianos, Nando Reis, Cássia Eller, Zeca Baleiro, Moska, Lady Gaga, Luan Santana, Sandy&Junior, Bossa Cuca Nova, Madame Zero, Capital Inicial, Barão Vermelho, Maria Gadu... Entre muito outros. Tem de tudo!

Gosto de música boa, sem rótulos, sem preconceitos. Não importa se é samba ou rock. Música boa é aquela que soa bem aos ouvidos, que te faz viajar, que te traz uma coisa boa quando de repente começa a tocar na rádio e você logo grita: “Ah, adoro essa música”!

E vou terminar o texto com a música que escolhi para tocar hoje, na minha formatura, quando eu for receber o diploma:

“Hoje o tempo voa, amor
Escorre pelas mãos
Mesmo sem se sentir
E não há tempo que volte, amor
Vamos viver tudo que há pra viver
Vamos nos permitir”

Nem preciso dizer que é “Tempos modernos”, do Lulu Santos! ;)

Beijos, Marina.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Saudade D’ocê

Saudade pra mim é uma constante, e às vezes é tão doííída!!!
Mas por outro lado, só se sente saudade do que ou de quem se gosta e, portanto, saudade não é assim de tooodo mal! Rsrs...
Posso dizer então até que sou privilegiada; em ter saudade de tanta gente querida e de tantos momentos bons!
E pra ser sincera, já me acostumei com ela. E quando a dor da saudade aperta, fecho os olhos e sinto forte... as vezes choro... mas sempre depois vem o sentimento de gratidão: tão bom gostar assim!
E aí, transformo a dor em vibração; mandando pelo vento tudo de bom aos que amo e que estão longe de mim. E por incrível que pareça.... me sinto bem perto!
Sabe a história do estar longe dos olhos, mas perto do coração?
E por fim me pego cantando :

“Não se admire se um dia
Um beija-flor invadir
A porta da tua casa
Te der um beijo e partir...
Fui eu que mandei o beijo
Que é prá matar meu desejo
Faz tempo que não lhe vejo
Ah! que saudade d'ocê...”

Muitos beijos e saudades sempre, Rachel.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Ai, que saudade!

Saudade tem que ser boa, senão não vale.

Depois do tema definido, assisti, por acaso, toy story 3. Além das partes engraçadíssimas que todo mundo ri, o mais fofo de tudo é a mensagem final: amigos juntos é o que vale. Na hora veio na minha cabeça um grupo especial de amigos que tenho: 7. Aaaai, que saudade

O tempo passa e obviamente as coisas não são mais as mesmas. Definitivamente não. Mas isso não quer dizer que não são tão boas quanto. Ou mesmo melhores.

O objetivo do nosso blog e nos fazer pensar sobre determinados assuntos. E é bem isso que estou fazendo. Algumas lágrimas são inevitáveis... e enquanto escrevo o que estou fazendo, fica parecendo tão cafona que começo a rir.

Vamos lá, do que tenho saudade? Ai, ai... tanta coisa.

Da Vó Iris; de almoçar quase todo dia na Vó Célia; passar noites com minhas primas inventando o que fazer; brincar de patricinhas de Bervely Hills no sítio; Rachel quando morava perto; Mari quando morava longe (hahah); Canas incansáveis; viagens com meus amigos; dormir a tarde toda e comer miojo vendo Malhação; comer jabuticaba no pé; momentos “a grande família” com o pessoal lá de casa, brincadeiras e besteiras do colégio; aniversários durante a semana em BM; de 4 amigas e suas filhinhas...

Pensei em escrever “do tempo em que eu tinha menos preocupações”, mas pensando bem, eu sempre fui muito preocupada, mas cada momento com uma coisa diferente. Não menos importantes ou sérias, apenas diferentes.

(no momento estou preocupada com a conta de luz que tenho que pagar amanhã. SÓ R$300 – Lembrete: moro apenas com mais uma, no singular mesmo, prima. OMG!)

Às vezes sinto saudade do que não vivi. Quer dizer, isso é sentir falta! E é diferente uma coisa da outra. O português é mesmo incrível. E pensar que em outras línguas não existe saudade... ai, ai!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Felizes saudades

Saudades de brincar na rua da vó Célia... Saudades de matar aula com as amigas... Saudades da faculdade, das festas, dos amigos que fiz por lá... Ai que saudades do meu cabelo grande... Saudades do Rio de Janeiro e do Leblon... Ah! O Leblon... Saudades das minhas irmãs mais perto de mim... Saudades das muvucas cheias de amigas dormindo juntas... Saudades da minha vó Ires... E de muitos amigos que há tempos não vejo...

Saudades do que passou e não volta mais...

Fiquei pensando sobre todas essas coisas que me fazem sentir saudades e comecei a pensar em tantos outros sentimentos: raiva, alegria, inveja, tristeza, medo, felicidade, ciúmes, e de todos os que consegui me lembrar, acho que saudade é o único sentimento que pode ser bom ou ruim... Todos os outros ou são bons ou são ruins...

Tem aquela saudade boa que nos faz reviver por segundos alguma coisa do qual lembramos com muita alegria... Como quando sinto o cheiro de alguma bala ou doce de maracujá, o que me faz lembrar imediatamente o meu 2° grau na escola, onde comíamos bubaloo de maracujá todos os dias no recreio! Acho que já nem existe mais bubaloo de maracujá!... E tem aquela saudade doída, de alguém que não volta mais, como o que sinto toda vez de descasco e parto a maçã em 4 partes, pois era assim que minha tão querida vó Ires comia e partia todos os dias a maçã, fosse pra ela comer ou pra dar pra gente.

E pensando bem, até quando a saudade é ruim, ela é boa, pois quem tem saudades, viveu com felicidade! E assim sendo, acho que bom négocio mesmo, é sermos felizes agora, pra que no futuro, seja ele breve ou distante, possamos sentir saudades do hoje...
Hoje, que também já passou e não volta mais...
Felizes saudades a todos!

Aos meus amigos

Saudade, a palavra que só existe em português. Nenhuma outra língua tem um termo específico para definir esse sentimento que toma conta da gente, às vezes de uma maneira leve, gostosa de sentir; outras de forma tão intensa que chega a doer. Eu sinto tantas saudades! Principalmente dos meus amigos. Dizem que amigos verdadeiros a gente pode contar nos dedos de uma mão. Discordo. Eu tenho tantos amigos!

Os primeiros amigos que tive na vida foram meus primos, com quem vivi uma infância deliciosa, com direito a casa de vó, brincar na rua, pular muro, subir em árvore, andar de bicicleta, patins, skate, carrinho de rolimã e tudo mais que foi substituído pelo computador e vídeo game nesses tempos tão modernos quanto monótonos. Quanta saudade!

Saudade dos meus amigos de colégio, que me acompanharam do prezinho ao vestibular e com quem compartilhei todas as primeiras experiências, descobertas, segredos, confidências. Depois, os amigos da faculdade, com quem dividi o início da vida adulta e também todas as dúvidas, inseguranças, o medo de crescer e de assumir grandes responsabilidades.

Amigos de trabalho, que me acompanham no meu dia-a-dia; amigos de bar, aqueles com quem sempre posso contar para tomar uma cervejinha e jogar conversa fora; amigos virtuais, que nunca conheci pessoalmente, mas com os quais posso desabafar conversando por horas no msn. Amigos com quem posso passar um dia inteiro sem fazer nada e, ainda assim, ser divertido; e até aqueles amigos “malas”, que adoram reclamar de tudo, mas que estão sempre ali quando preciso - mesmo que seja reclamando.

Como acabei de dizer, eu tenho muitos amigos! E, talvez por serem tantos, eu não consiga administrar meu tempo com todos e sinta tantas saudades... Mas o fato de não manter contato não os torna menos amigos. Amigos continuam sendo amigos, mesmo à distância. Se uma pessoa foi importante e esteve presente em algum – ou em vários – momentos da minha vida, continua sendo meu amigo, mesmo que a vida corrida e a falta de tempo não permitam que a gente se encontre com tanta frequência.

Por isso nesse texto a saudade se mistura tanto com a amizade... Mas isso é bom! É sinal de que tenho muitas pessoas com quem posso contar e que o sentimento ainda continua aqui dentro de mim. Amigos queridos, eu amo vocês!

Beijos, Marina ;)