segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Convidado Castro: Daniel

Idas e Vindas

Fiquei muito feliz com o convite para escrever no blog. E ainda mais sobre trabalho, um assunto que ando pensando muito nos últimos tempos. Quando criança queria ser astronauta, piloto de Formula 1 (Eterno ídolo Ayrton Senna), jogador de futebol. Depois pensei em engenharia aeronáutica e cheguei a iniciar uma faculdade de biologia.

Hoje vejo que nada disso teria dado certo. Ao entrar em Comunicação Social, na PUC-Rio, tinha a certeza de que trabalharia com jornalismo esportivo. Estava enganado. Um estágio na TV PUC mudou tudo. Lá tive meu primeiro contato com a edição. Um ano depois, uma redação de verdade. Não gostei, saí, fui estudar montagem. Descobri um mundo novo. Cinema. Contar histórias, pensar e fazer pensar, rir, chorar.

Experimentei isso pela primeira vez em minha monografia. "tem bala aí?" é um filme sobre a minha experiência nas festas rave. Deu trabalho, foi difícil, mas acho que consegui passar a mensagem. E o melhor, quem assiste ri e se surpreende com as reações das pessoas comigo.

Hoje, trabalho com jornalismo em uma grande emissora e, o mais importante, estou finalizando meu primeiro filme "de verdade". "Oficina do Imaginário" mostra o trabalho social de mesmo nome, feito nas comunidades que receberam obras do PAC e nas que serão contempladas pelo PAC 2. Os seis dias de gravação e o mês de montagem me ensinaram muito. Refleti, quebrei a cabeça para chegar ao corte final do curta.

Depois de algumas idas e vindas, descobri com o que quero trabalhar. Produzir, dirigir, roteirizar, editar. Pode ser ficção, documentário, publicidade, o que for. Quero contar histórias que não sejam descartáveis, que acrescentem alguma coisa a quem está assistindo. Em suma, o importante para mim é pensar e fazer pensar! Até a próxima!

Beijos,

Daniel - (que também é Castro) - Gonçalves

O trabalho nosso de cada dia

Assim que me tornei adulta, aos 18 anos (pelo menos legalmente falando) comecei a trabalhar. Não por vontade própria, mas por uma pequena “chantagem” do meu pai (chantagem essa que hoje sou muito grata): ou trabalhava ou não sairia mais para festas, shows ou qualquer outro lugar que todo mundo mundo aos 18 anos quer ir. Foi assim que comecei e nunca mais parei. Tomei gosto pela coisa. A responsabilidade, o aprendizado, a ocupação, o pensar, o conhecer pessoas ... e é claro o dinheiro todo fim de mês!...
Trabalhei como secretária, depois fui estagiária, monitora na faculdade, mais uma vez estagiária e após, fui efetivada! Quis realizar um sonho antigo e me mudar pro rio, e lá fui atendente de telemarketing , vendedora em boutique, produtora de eventos, assistente de mídia e ainda fiz bico de garçonete nas férias em Búzios!... Ai que delícia lembrar disso tudo!!!... Voltei pra minha terrinha e fui publicitária em uma mesma agência por quase 4 anos.
Hoje, faz alguns meses que não trabalho, quer dizer, corrigindo, alguns meses que estou desempregada, e por mais esquisito que isso possa parecer, sem trabalhar, nunca trabalhei tanto na vida!
Descobri de que todos os trabalhos que tive nesses últimos dez anos, ser dona de casa e mãe em tempo integral é mais cansativo do que todos os outros juntos! Mas, como em todos os outros trabalhos, aprendi e estou aprendendo a cada dia... Acordo cedo e durmo tarde, e no intervalo entre uma coisa e outra o trabalho é duro, intenso e cansativo, só quem é mãe pode entender bem o que digo... É um trabalho que só você mesma pode e deve fazer, o de educar seus filhos. Um trabalho que você não pode se demitir nunca, tipo, “Ah! Cansei! Vou fazer outra coisa!”. Um trabalho que depende de dedicação, disposição, afeto, muuuuuuita paciência e principalmente amor. Trabalho esse que me ensinou a valorizar ainda mais meus pais e a valorizar o belo trabalho que eles fizeram (e ainda fazem) com sua três filhas!... E apesar de hoje eu ficar bem mais cansada que em todo e qualquer emprego, sei que serei recompensada, ou melhor, sou recompensada todos os dias, e não só no fim do mês: meus filhos acordam sempre sorrindo, os dois, e vejo neles a alegria por me ver logo ali, passamos o dia juntos, entre piscina no quintal, galinha pintadinha, almoço, banana amassada, mamadeiras, fraldas, brinquedos espalhados, desenhos animados... Juntos!... E quando os faço dormir, todos os dias quando saio do quarto deles eu penso: Tudo o que mais preciso está aqui!... E aí, tudo vale a pena...

domingo, 30 de janeiro de 2011

Andando sem parar

Mesmo com o tema pré definido, estou há dias pensando qual meu foco no texto, pois há taanta coisa que posso falar sobre trabalho. Em especial sobre o MEU.

Fugi da minha área de formação desde quando terminei a faculdade, ou mesmo antes disso. Sim, tive experiências em Turismo, uma muito divertida e outra importante, mas nada me conteve.

Trabalhando com meu pai passei a entender melhor o que é políticas públicas, e daí para a área social foi um pulo.

Há 2 anos faço parte do trabalho social que acompanha um grande projeto de obras em favelas do Rio.

Minha rotina, pouco rotineira, tem muito de tudo: chefe, atenção, planilha, morador, problema, ficha, equipe, documento, comunidade, importância...

Tenho muito orgulho do meu trabalho que é de relevância inegável para projetos similares e principalmente para as pessoas envolvidas, pois esse é o foco: transformar as intervenções físicas em processo de desenvolvimento sustentável, isso é, transformação física e social mesmo, das pessoas.

Esse dinamismo todo me mostra que sempre há muito que aprender, pois novidade faz parte! Mesmo quando isso atropela todo mundo e rola um nervosismo.

Não posso deixar de falar que uma das coisas que mais adoro é o monte de gente diferente que conheço. Alguns nem tão bons ou confiantes, mas uma maioria disposta a fazer a diferença! E que diferença fazem na minha vida... me ajudam a ser assim como sou.

Depois de 15 dias afastada, para cuidar dasaúde, volto feliz e cheia de saudade para trabalhar amanhã. E que seja sempre assim!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Work hard

Quando eu fiz dezoito anos e terminei o colégio, decidi que queria trabalhar. Meu primeiro emprego foi de vendedora em uma loja de roupas, que conciliava com a faculdade de jornalismo. Foram apenas três meses, mas aprendi muito nesse período. Acho que o primeiro emprego ensina muito a gente: a ter responsabilidade, respeito, companheirismo, paciência, dedicação. Enfim, cansada do ritmo trabalho-estudo, pedi demissão e fui trabalhar meio-expediente no supermercado do meu pai. Isso já faz 8 anos e lá estou até hoje. Caramba, o tempo passa realmente rápido!

Durante esse período, abandonei a faculdade de jornalismo, pulei para letras, abandonei também e fui cair na administração totalmente por acaso. Dizem que administração é curso pra quem não sabe o que quer e, no meu caso, foi mesmo. Totalmente perdida e pressionada pelo meu pai para concluir alguma faculdade, optei por esse curso porque sabia que, mesmo que não fosse o curso dos meus sonhos, iria me dar alguma base e conhecimento a mais na área que eu já atuava. E foi aí que acabei gostando mesmo do curso e decidi que quero ficar e dar continuidade aos negócios da família.

Pra quem pensa que trabalhar com pai é moleza, eu digo que não é não! Na verdade, eu mesma sou muito responsável: não falto, chego sempre no horário e, quando fico doente, faço questão de levar atestado médico. Meu pai é o dono do negócio, não eu. Um dia pretendo ser, mas, por enquanto, sou empregada como todos os outros. E devido a minha dedicação, sei que tenho a confiança do meu pai e do meu tio - que são sócios - e que sou peça fundamental no desenvolvimento da empresa. Ninguém é insubstituível, mas sei que tenho meu valor.

Hoje posso dizer que amo o que faço! Na verdade, acho que sou muito adaptável, porque sempre gostei de todos os meus trabalhos. Não foram muitos, mas todos os três muito diferentes um do outro e mesmo no supermercado já exerci várias funções diferentes - do operacional ao financeiro. O nosso trabalho é o lugar onde passamos a maior parte do dia e da nossas vidas. Por isso, é muito importante que estejamos satisfeitos e realizados com ele. Se você não faz aquilo que mais gosta, tente pelo menos gostar do que faz! Não é difícil e faz uma diferença tremenda no nosso dia-a-dia!

Beijos, Marina.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Zelo

Eu, que estou prestes a voltar a trabalhar depois de 6 meses de licença maternidade, fiquei feliz com o tema da semana: o trabalho!

Tive bastante trabalho como mamãe de primeira viagem; mas hoje quero falar do trabalho profissão, esse que a gente começa a se envolver na faculdade e que muitas vezes vive a vida toda desenvolvendo.

Sou fonoaudióloga formada a 10 anos e apaixonada pela profissão! Exerço de corpo e coração. E a cada ano minha relação com o trabalho vem amadurecendo. Sinto-me mais colaboradora no mundo!

Independente da profissão e independente até mesmo de ter cursado uma faculdade ou não, o fato é que o trabalho é parte fundamental na vida, e ocupa um tempão desta. Portanto, “tudo o que fizer, faça de todo o coração”. Adoro esse pensamento e é assim que busco viver; e é assim que procuro trabalhar.

O trabalho alimenta o pão nosso de cada dia em todos os sentidos, e nos dá a oportunidade de evoluir e exercitar nossos talentos e capacidades.

E trabalho também está ligado à responsabilidade. E essa palavrinha às vezes vêm com um peeeeso.....Acredito que porque a rotina, por vezes cansa sim; e dá uma preguiiiça!!! Rsrs...

Porém podemos mudar essa perspectiva; e lembrar que responsabilidade é apenas a habilidade ( e boa vontade) em responder ao que nos é atribuído. E colocando zelo (essa sim é palavrinha simpática para mim!), tudo parece fluir melhor.

Lembrando..... Zelo = cuidado amoroso por aquilo que nos é confiado.

Parece que esse cuidado acende uma luz; que inspira e ajuda na realização das tarefas e não há preguiça que não vá embora. Como se anjos viessem nos ajudar!

E quando bate aquele estresse básico......respiro fundo, tento rir de mim mesma e sigo adiante; porque é no trabalho que vejo a oportunidade de exercitar todo dia: a minha mente, o meu corpo e o meu espírito; me aproximando assim, do que há de melhor em mim!

Um beijo e bom trabalho a todos, Rachel.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Mudando Sempre

O tema da semana veio em hora muito boa pra mim. Estou mudando de casa. Aliás, estou neste exato momento (09 -01-2011) na casa velha rodeada de caixas por todos os lados.
As prateleiras e armários já estão vazios, a geladeira ainda está cheia (ai, ai, ai!); e tem ainda algumas peças de vidro para embalar.Separei muitas roupas que já não uso mais, utensílios que perderam a utilidade e fiz uma limpa na papelada. Ufa! Quanta papelada!

Fiquei pensando que quando resolvemos mudar, independente do tipo de mudança, acontece parecido com a mudança de uma casa. Primeiro vem a necessidade ou a vontade de mudar, e fica tudo meio bagunçado; porque vem a tona um monte de “tranqueiras” que você nem imaginava. E então precisamos decidir o que continua e o que vai ser jogado fora, doado ou reciclado.

Se resolvemos mudar o cabelo, por exemplo, primeiro vem a vontade louca de mudar de cara ou de estilo; depois vêm as inseguranças (ou as tranqueiras guardadas na mente) que nos fazem planejar melhor a mudança. Depois decidimos se mudamos radicalmente (jogando fora todo o velho visual) ou se mudamos levando em conta o gosto do marido, namorado ou outros (doando um pouquinho de nós ao outro) e ainda podemos decidir se apenas faremos uma reciclagem (continua o corte e muda a cor)!
E por fim vem a fase de adaptação à mudança!! Às vezes amamos e às vezes odiamos, mas sempre vale à pena....se “a alma não é pequena”! Disso não tenho dúvida!

Deixei o texto pelo meio para embalar os pratos, e hoje(12-01-2011) já estou na casa nova(ainda sem net) e começando a reorganizar tudo, curtindo cada cantinho e já sonhando com outras mudanças (decoração, móveis, etc...). Tem bastante trabalho pela frente, mas estamos muito felizes!!

Aliás, fora a mudança que acontece naturalmente na vida da gente; as mudanças dão sempre trabalho. Muitas vezes queremos e sabemos o quanto será bom mudar alguns hábitos em nossa vida, mas nem sempre é tão simples assim.
E então aqui vai um pouco do que refleti durante a mudança pra nossa casa nova: é preciso disposição, vontade e também coragem pra mudar!!!

Um dia nunca é igual ao outro, e mesmo na rotina do dia a dia, a vida traz sempre surpresas e novos desafios. E então, se amanhã desejarmos um resultado diferente do que tivemos hoje, façamos diferente, mudemos! E se preciso, tire tudo de lugar novamente, remexa os móveis ou as idéias e mude novamente!
A vida, a casa.....ou o cabelo,podem mudar e ser muito melhores!
Bjo, Rachel.

Fagulha X Fogueira

“A VIDA É INCONTROLÁVEL e é isso que faz com que essa fagulha que se chama vida possa virar uma fogueira ou continuar fagulha. Controlar desejos, emoções e aproximações com o que se considera errado é negar-se fogueira e afirmar-se fagulha.”

Alguns FATOS: esse texto que citei faz todo o sentido do mundo pra mim; mudança pode ser opcional, mas em geral, acontece!

Um antigo conhecido já cantou a pedra: “- Esse papo de “deixa a vida me levar” deve ficar pro Zeca Pagodinho, a gente tem que correr atrás do que quer...” OK, Concordo que devemos assumir nosso papel de autor e protagonista das nossas histórias, porém não dá pra negar, nem pra resistir, que a vida, destino, coincidência (dê o nome que preferir) se encarrega de sua parte. Parte essa que está fora do nosso alcance, fora do nosso controle.

Sim, posso dizer que meu balanço mostra mudanças: menos 1 namorado, menos 1 vesícula, menos 7kg, menos 15 cm de cabelo, mais experiência, mais paciência, mais amigos, mais saúde, menos horas de sono, mais um curso concluído...

Tão válido quanto todas essas mudanças externas, vale o que acontece dentro de mim todos os dias: o que aprendo, vejo, vivo, ouço, sinto... É tudo tão... diferentemente igual! Ou igualmente diferente?!

Ah! Mais um FATO: Eu - pausa - sou Fogueira!!

Pra começar...

Há alguns anos atrás, tinha o costume de escrever quase todos os dias, sentava e escrevia, escrevia, escrevia... Ainda guardo os vários cadernos onde fazia isso... Tempos depois passei a fazer isso no computador, sentava e digitava, digitava e digitava... E um dia, não me lembro quando e nem porque, abandonei esse costume...
Aí a Rachel teve a idéia do blog, e como disse no meu post anterior, minha primeira preocupação foi o tempo e a disponibilidade para tal, essas foram minhas únicas objeções,pois se já escrevi tanto, fazer isso de novo não seria problema...
Agora vejo que me enganei... Quando escrevia, escrevia pra mim mesma, eram textos, pensamentos, idéias e várias maluquices escritas só pra mim... Não haviam regras, nem julgamentos, nem opinião alheia,... Ninguém tinha que concordar, aceitar, entender...
Acho que nunca me imaginei escrevendo coisas assim, “públicas”, aliás, imaginar já até imaginei, mas não treinei... E agora vejo que é muito mais difícil... Encarar a opinião alheia não é mole, ainda mais assim, na internet, coisa mais pública impossível... A experiência do blog acaba de começar, e já estou descobrindo certos “bloqueios” em mim mesma, acho que não por falta de opinião, mas talvez por falta de coragem para expô-la assim... Então, acho que isso significa, que por si só, a idéia dos “contos de castro” já está me ajudando em alguma coisa... A pensar as coisas de uma forma em que o outro entenda, compreenda, concorde a até mesmo discorde! (que medo hein?! Rsrs)... E acho que esse enfrentamento será de grande valor e amadurecimento para mim mesma!... E até mesmo, quem sabe um dia ainda escrevo um livro!?...

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Bilhetinho

Quando a Mariana sugeriu o tema "mudança", confesso que fiquei um pouco tensa. Explico: A Rachel saiu de Barra Mansa para morar no Mato Grosso, acaba de se mudar para a casa nova e tem um bebezinho. Ou seja, para ela, falar sobre mudança vai ser moleza. A Mariana, em dois anos, casou, mudou, teve dois filhos lindos e figuras e tenho certeza que assunto vai ter de sobra. Já a Júlia mora no Rio, trabalha na área social, conhece pessoas de tudo quanto é canto, enfim, tem muito pano pra manga. E eu?

Eu, Marina, vivo em Barra Mansa desde que nasci,  moro com minha avó há muito tempo, estudei a vida inteira no mesmo colégio, não fiz faculdade fora e trabalho com meu pai há 7 anos. Que base tenho eu para falar sobre mudança? Refletindo sobre isso, acabei percebendo que, apesar desse meu currículo nada aventureiro, não me considero uma pessoa acomodada e muito menos me sinto incomodada com isso. E sabe por que? Porque sou feliz assim! Gosto da minha cidade por todos os amigos que conquistei aqui e também porque levo 10 minutos para chegar no meu trabalho de carro, ou 20 se quiser ir caminhando. Meu colégio sempre foi como meu segundo lar, na faculdade conheci pessoas que quero levar para o resto da vida, adoro meu trabalho e decidi que só saio de casa para casar. 

Na verdade, acho que mudança não tem a ver apenas com grandes feitos. Na minha opinião, o que você faz no seu dia-a-dia é que acarreta - ou não- as mudanças que você planeja para a sua vida. E, pensando melhor, acho que estou numa fase de grandes mudanças sim: faz 3 meses que saí de um relacionamento longo e estou curtindo ao máximo minha "solteirice", acabo de me formar em administração e pretendo continuar trabalhando para futuramente assumir os negócios da família. Estou programando um intercâmbio, voltei para a dieta, retomei a caminhada... Enfim, o que vem pela frente é incerto... “O certo é que eu tô vivendo, eu tô tentando”!

Beijinhos, Marina ;)

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Criando, mudando, descobrindo...

Às vezes me pego pensando a quão envergonhada eu sou. Tenho vergonha de quase tudo e de muita bobeira, inclusive. Além, sempre, da vergonha alheia. Acho que esse lugar, aos poucos mais aconchegante, vai me permitir ficar mais desinibida. ;)

Estou numa fase de SIM pra vida! Descobrindo no cotidiano coisas boas e simples. Por isso, mesmo com muito medo e, claro, com a tal vergonha, resolvi me aventurar com as meninas por aqui.

Quando a Rachel deu a ideia do blog, todo mundo aceitou de imediato, mas demoramos quase dois meses para colocar pra funcionar. Agora, em compensação, estamos a vapor total. Todo dia tem e-mail novo falando do blog, das sugestões de assunto e sempre com uma frase: “-Júlia, só falta o seu!”

Confesso que ainda estou um pouco nervosa com essa coisa toda de “escrever em público”. Quando vi que o negócio ia mesmo pra frente é que fiquei tensa e logo lancei: “-Tem que ter quantas linhas? Vou gastar texto começando todos os dias com “hoje abri meu olho direito, depois meu olho esquerdo ...” e enrolar”. Mas cá estou eu desenrolando um monte de fatos misturados e ... tô feliz por isso!

Para uma primeira vez , acho que já foi bastante emoção. Haha

Espero que gostem e voltem mais vezes. Prometo que vou melhorando!

Um beijo

Nasceu!

Quando a Rachel surgiu com a idéia de fazer um blog, pensei logo em como arrumaria tempo pra ficar postando semanalmente... Mas pensei bem, e mais uma vez percebi que mesmo bastante atarefada com a vida corrida que nós, mulheres levamos, todas nós conseguimos tempo para aquilo que queremos, basta um pouco de boa vontade e mais um tanto de organização, e fazemos tudo que queremos, pois isso é ser mulher... Bom, depois de algumas discussões sobre nome para o blog, temas a serem discutidos, lay outs,... e os tais necessários (organização + boa vontade e outras "cositas mas"...) aqui estou eu, aliás, estamos nós! Mulheres de Castro! Primas, amigas, irmãs, cada qual com suas características, peculiaridades, defeitos e qualidades!... Todas da luta!... Mulheres com M de verdade!... Mulheres que riem, que choram, que amam, que trabalham, mulheres que cuidam, que fazem, (e quando dá ainda escrevem!)... enfim, mulheres!...
Mulheres de Castro, aqui vamos nós!!!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Ano novo, Blog novo

Nada mais clichê do que as velhas resoluções de ano novo: No próximo ano eu vou emagrecer. Vou estudar. Vou fazer exercícios. Voltar para o inglês. Entrar no espanhol. Fazer trabalho voluntário. Voltar a escrever. Fazer um intercâmbio. E por aí vai... Então o ano vai passando, a gente vai enrolando e, quando chega no final, quase nada do que foi prometido, de fato foi cumprido.
Em dezembro, estava eu a alimentar meu vício virtual (e-mail, msn, facebook, etc), quando eis que surge na minha caixa de entrada uma mensagem da Rachel com o assunto "Blog". E no corpo do texto ela propunha para mim, Júlia e Mariana, as primas de Castro, que montássemos um Blog! Um espaço comum para quatro mulheres diferentes, de idades diferentes, formações diferentes, exporem semanalmente suas ideias e opiniões sobre um mesmo assunto. Achei o máximo!
Minha empolgação se deu mais ainda pelo fato de ter a oportunidade de retomar o hábito de escrever, coisa que abandonei junto com meu sonho de ser escritora. Sim, essa era minha utopia adolescente! Eu escrevia direitinho e bem que eu me esforcei! Mas a vida acabou por traçar caminhos diferentes e eu acabei deixando isso de lado. Agora espero poder encontrar novamente aqui inspiração e palavras para me expressar através da escrita!
Enfim, fico feliz por já estar colocando em prática pelo menos uma das minhas resoluções de ano novo e espero que ao longo de 2011 eu consiga cumprir, senão todas, grande parte das outras. E vou compartilhando tudo aqui com vocês!
Beijos, Marina.

Blog Contos de Castro

Como todo fim de ano é de lei pra mim, fiz uma listinha de planos e sonhos para o ano novo; e uma das idéias foi montar um blog! Sendo assim, posso dizer que comecei bem 2011, pois o blog está no ar e com mais três castros participantes para melhorar!!!! Yupiiii!
O objetivo é ter um espaço pra se expressar, poder criar e conversar.... colocar a mente para funcionar!!! Fora que será uma oportunidade de trocar idéias e pensar com as três queridas de Castro: Marina (a que literamente colocou o blog no ar), Mariana e Júlia!!! Quatro mulheres, quatro temas por mês, quatro idéias de uma só vez!!! De novo:Yupiiiii!!!! Muitos motivos para comemorar!!!!
Seja bem vindo 2011!!! E que todos os belos sonhos se realizem!!!
Ah! Segue abaixo a listinha 2011 para quem quiser se inspirar ...ou apenas espiar!!

Lista 2011

1) Montar um blog – para exercitar o escrever, o pensar, o refletir....

2) Cuidar mais da minha alimentação. Será que é isso mesmo que eu quero e devo comer?

3) Estudar inglês – para o mestrado e para poder viajar para fora do país.

4) Me preparar para o mestrado – para saber a fundo um assunto e ganhar melhor.

5) Fazer arte (mosaico, fotografia, etc...) – exercitar o olhar da alma!

6) Exercício físico regular – para ter disposição e saúde na vida!

7) Montar uma horta de temperos.

8) Colaborar com a reciclagem.

9) Ver menos televisão – para ter mais tempo de fazer outras coisas mais interessantes

10) Consumir de maneira mais consciente.

11) Ser melhor no meu dia a dia: ser mais ! Ser mais organizada, mais generosa, mais ativa, mais paciente, mais humilde, mais verdadeira,... mais tudo que acredito ser bom!!!

Beijos, Rachel.